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Enviada em: 26/02/2018

O crescente número de crianças brasileiras obesas é uma estatística preocupante para a saúde pública nacional. Nesse contexto, dois aspectos fazem-se relevantes: os maus hábitos alimentares assimilados ainda na infância e o sedentarismo entre crianças.   No Brasil hodierno, uma alimentação baseada em produtos industrializados e hiper calóricos é a realidade em muitos lares. A conveniência e baixo custo desses alimentos, se comparados a seus equivalentes mais saudáveis, certamente influenciam tais escolhas, acarretando dietas pouco saudáveis para muitas famílias. Não obstante, desde cedo, crianças são alvo de uma públicidade nociva - como a de redes de restaurantes fast-food que oferecem brinquedos junto à refeições super-calóricas - que estimula escolhas alimentares erradas e leva à intensificação da problemática.       Além disso, a obesidade infantil e o sedentarismo, muito presente nas sociedades contemporâneas, estão intrinsecamente ligados. Cada vez mais, brincadeiras que envolvam atividade física estão sendo  substituídas por jogos e vídeos online, impulsionando-se, dessa forma, a falta de atividade física e, por sua vez, o hábito do sedentarismo entre a população infantil.       Em vista do exposto, tornam-se necessárias medidas que busquem promover escolhas alimentares saudáveis e atividade física às crianças brasileiras. Em tal contexto, o Poder Legislativo deve, por meio da criação de leis, proibir a associação de elementos infantis a alimentos ou restaurantes, com o intuito de que as crianças não sejam alvo de propagandas nocivas a sua saúde. Ademais, o Ministério da Educação deve promover feiras escolares com estudantes e suas famílias, com o objetivo de educá-los sobre a importância de uma dieta balanceada e da atividade física para uma vida saúdavel, combatendo-se, assim, o problema da obesidade infantil no Brasil.