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Enviada em: 26/02/2018

Hodiernamente, não raro, observa-se através das mídias televisivas e sociais, que o mundo vem enfrentando diversos problemas relacionados à obesidade, como, por exemplo, diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. Avaliando essa questão como sendo um tanto sensível, torna-se fundamental a indignação com essa realidade, visto que constitui um desafio para a saúde pública.        Nesse sentido, cabe chamar a atenção dos cidadãos para este contexto histórico: com o decorrer da história da humanidade, o processo de urbanização das cidades e o aumento de empregos fez com que as pessoas não se interessassem por atividades físicas e alimentos saudáveis em detrimento da alta jornada de trabalho, provocando, assim, aumento do percentual calórico ingerido. Diante dessa constatação, contrapõe - se, lastimavelmente, o que Jean Jacques Rousseau, eminente filósofo iluminista, chamava de "O soberano": o bem comum, ao ir de encontro com a exploração de pessoas e a falta de bem-estar social. Desse modo, observa-se o quão apática mostra-se a sociedade, permitindo a perpetuação dessa delinquência social na qual afeta a saúde do indivíduo e tornando-se um problema de saúde pública.        Ainda nessa linha de reflexão, é importante destacar as consequências dessa problemática: de acordo com o Gazeta Digital em 2017, o Sistema Único da Saúde gastou mais de 500 milhões de reais ao ano para tratar de doenças relacionadas a obesidade; de acordo com o Ministério da Saúde, 51% das pessoas está com sobrepeso no Brasil; por exemplo. Nesse prisma, convém citar Gabriel, o pensador, cantor e compositor:" muda, que quando a gente muda, o mundo muda com a gente". Eis o lamentável flagelo a que está sujeita a sociedade moderna que, embora disponha de elevado grau de conhecimento e de conectividade informacional, comporta-se de maneira irresponsável por contribuir com esses fatores nos quais atuam em fluxo contínuo e favorecem na formação de um problema de saúde com dimensões cada vez maiores.        Frente a essas tecidas análises,urge, por conseguinte, a necessidade da participação da população civil em buscar soluções contra a obesidade e a diminuição de gostos relacionados a essa síndrome metabólica na qual afeta a saúde publica, portanto, em um primeiro plano, o Ministério da Saúde deve investir mais em fiscalizar ou penalizar as industrias que fornecem alimentos industrializados  com alto valor  calórico na qual pode afetar a saúde do indivíduo e, ainda, o Governo deve colocar impostos em produtos industrializados para, então, os alimentos saudáveis passem a ser a preferência. Além disso, os cidadãos devem adotar hábitos saudáveis como uma dieta equilibrada, exercícios físicos e ajuda de especialistas. Por fim, o processo de consciência é extremamente importante.