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Enviada em: 27/03/2018

Considerado um dos problemas mais graves de saúde pública pela a OMS – Organização Mundial de Saúde, a obesidade infantil vem apresentando crescimento significativo na atualidade. A maior preocupação dos especialistas é, principalmente, com os riscos que a doença pode apresentar em longo prazo aos infantes. Diante disso, as principais causas do problema estão ligadas a má alimentação e ao sedentarismo.         É inegável que a má alimentação das crianças esteja associada ao problema de saúde tão grave na esfera social. Estima-se que uma a cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade esteja em situação de sobrepeso. Isso acontece porque maioria dos pais não têm controle sobre o que o filho come no dia a dia. Por isso, há um grande consumo desenfreado de alimentos industrializados e pobres em nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável dos infantes. Como consequência, tem o aumento da gordura corporal e o aparecimento de diversas doenças não transmissíveis – DNT, como a diabete, hipertensão.     Além disso, é perceptível que o sedentarismo contribui com o agravamento da situação. Ser saudável nos dias de hoje é um desafio, talvez seja pelo fato de não ter espaços públicos suficientes voltados ao público infanto-juvenil ou por essa era tecnológica em que vivemos nos dias de hoje. O que pode ser observado é que as crianças estão mais paradas, recorrendo as atividades que envolvam jogos eletrônicos, televisão ou internet ao invés de participar de atividades que exijam movimentos físicos, como uma simples brincadeira de correr, por exemplo.          Torna-se evidente, portanto, que há um longo desafio para combater à obesidade infantil, por isso medidas são necessárias para que haja efetividade na intervenção do impasse. Dessa forma, é importante que os pais ou tutores faça uma reeducação alimentar infantil, introduzindo mais frutas, verduras e legumes na dieta das crianças a fim de evitar que elas tenha problemas com sobrepeso e doenças não transmissíveis. Também, cabe as autoridades responsáveis pelas cidades, como prefeitos, construir mais parques, ciclovias, áreas de lazer em geral para que o público infanto-juvenil sinta-se incentivada a praticar algum esporte. Dessa forma, haverá diminuição da obesidade na infância e também das doenças causadas por ela.