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Enviada em: 09/03/2018

Além do fogo, outra descoberta importante, para que o homo sapiens, se firmasse como espécie, foi a agricultura. Com ela, não houve mais a necessidade da migração. Começou ali então, a história do sedentarismo humano, que milênios mais tarde acabaria afetando todas ramificações da sociedade, inclusive crianças, que além de indefesas são o futuro de qualquer nação. Por isso, faz-se necessário, que elas sejam orientadas desde cedo, a fim de evitar que o sedentarismo se torne uma obesidade já na infância.  Nos primeiros anos de vida de um ser humano, tudo que lhe é transmitido, são apenas conceitos básicos da convivência em grupo. Portanto, eles não possuem a capacidade necessária para discernir se algo é bom ou ruim a longo prazo. Sabendo disso, as propagandas exploram a imaturidade de forma cruel, vinculando brinquedos e personagens animados, a produtos do setor alimentício. Deste modo, abrem o apetite das crianças pelos olhos, e ainda, a empanturram de substâncias cancerígenas e viciantes.  A outra parte do problema é cultural. Há pouca discussão a respeito das consequências de uma obesidade na infância. Considerando a mídia como uma das principais fontes de informação da população, é lógico, que não é proveitoso para ela, tratar deste assunto, já que acabaria perdendo recursos desse tipo de publicidade. Isso resulta na incapacidade dos pais de poderem lidar com a situação, e contribui ainda mais para o aumento dos casos.  É evidente portanto, que a exploração da ingenuidade infantil, deve ser proibida, através da implementação de leis pelo Poder Legislativo. Os meios de comunicação em massa, devem ser obrigados a conscientizar tanto as crianças com desenhos educativos, como os pais, por meio de novelas. Por fim, palestras de nutricionistas podem ajudar no diálogo dentro do ambiente escolar. Assim, os caminhos para o fim deste mal, estarão abertos, propiciando a possibilidade de mais milênios saudáveis para a humanidade.