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Enviada em: 08/07/2018

No filme a fantástica fábrica de chocolates, Augustus, um garoto acima do peso perde o desafio proposto pelo dono da fábrica por não conseguir controla os seus impulsos em comer exageradamente. Fora das telas, a obesidade infantil é uma realidade não só em países desenvolvidos, onde os índices são maiores, mas em todo o mundo, constituindo, assim, um obstáculo a ser vencido por todos. Nesse sentido, é necessário analisar esse cenário a fim de mudá-lo o mais rápido possível.      Em primeiro lugar, é importante ressaltar que essa doença crônica é fruto dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo. Após, sobretudo, a Terceira Revolução Industrial, começaram a invadir as prateleiras dos mercados e a serem cada vez mais consumidas, comidas industrializas, a exemplo, das processadas e ultraprocessadas. Essas, por sua vez, contêm um baixo valor nutricional, porém, em contrapartida, apresentam elevado valor calórico e altos níveis de conservantes, como o sódio e o açúcar que podem provocar problemas de saúde, bem como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Contudo, mesmo diante desse excesso de calorias, muitas crianças, que sofrem com a obesidade, preferem jogar vídeo game, assistir tv ou mexer no celular em vez praticar uma atividade física fato esse que favorece a continuidade dessa situação.      Além disso, é válido destacar ainda que a cultura do consumismo agrava ainda mais o problema a ser combatido. “Desde pequeno nós comemos lixo comercial e industrial”. Esse é um dos trechos da música de Legião Urbana que revela não só o consumo, desde a infância, de alimentos industrializados, como também a influência das propagandas por meio de comerciais. Tal fato induz as crianças a quererem sempre esse tipo de comida e, consequentemente, molda os seus consumos alimentares tornando-os dependentes desses alimentos. Seguindo essa lógica, as chances de uma criança se tornar um adulto com carências nutricionais, além de continuar acima do peso são grandes, conforme alerta a OMS (Organização Mundial da Saúde).       Fica evidente, portanto, que a obesidade infantil é grave e preocupante, por isso fazem-se necessárias medidas para resolver a questão. Assim sendo, a família deve incentivar uma alimentação mais saudável optando, sempre, por pratos leves e diversificados, como saladas e sucos naturais com a finalidade de promover uma reeducação alimentar. Ademais, cabe ao MEC (Ministério da Educação) implantar nas escolas atividades alternativas, duas vezes na semana, como por exemplo, palestras e debates ministrados por psicólogos sobre a influência midiática na rotina alimentar dos alunos com o fito de desmistificar alguns anúncios, além de realizar gincanas e jogos esportivos que visem combater o sedentarismo e incentivar os estudantes a gastaram as calorias extras.