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Enviada em: 06/03/2018

Obesidade: O que não mata, engorda, mas o que engorda, mata.       O que não mata, engorda. Esse senso comum que está presente nos dizeres da sociedade brasileira tem se tornado uma válvula de escape para que cada vez mais a população consuma produtos industrializados e afins. Tal ato acaba refletindo no excesso de industrializados, e por consequência à obesidade, nas mais tenras idades. Pesquisas do IBGE de 2014 implicam que cerca de 47% das crianças sofrem de sobrepeso. Esse dado tem assustado muitos nutrólogos e nutricionistas, pois esses números tendem a aumentar. A família da criança peca em algumas ações quando se trata da alimentação dos seus filhos.        Com rotinas de trabalho mais longas e menos tempo para repousar em seus lares, os pais têm preferido comprar os chamados fastfoods para seus filhos, não sabendo do mal que isso irá acarretar para a saúde de seus herdeiros. A praticidade de abrir um pacote de chips, ou de um industrializado é um grande empecilho para combater os dados supracitados, em virtude da falta de tempo em preparar uma refeição mais adequada à saúde e que supra às necessidades alimentícias básicas da criança e não somente às necessidades do paladar desses.       Os pais têm a total responsabilidade de educar seus filhos quanto à alimentação e à prática de atividades físicas, todavia, em muitos casos, esses pais acabam se omitindo e indiretamente incentivando às crianças a se alimentarem cada vez mais de forma errada, e pouco saudável. Atitudes como premiar as crianças com doces e afins após uma refeição é totalmente equivocada, além de estimular a criança a comer de forma saudável somente ganhar um doce. A criança deve se alimentar de forma saudável, não há, biologicamente, necessidade metabólica em a criança alimentar-se de algum alimento que o satisfaça após uma alimentação saudável. Os pais devem pensar que a saúde da criança e o bem-estar da própria já é uma recompensa.       O Estado deve, portanto, redirecionar o dinheiro em que gasta, que atualmente está em torno de 2,57 bilhões de reais, com o tratamento da obesidade e, com parceria com a mídia de instituições como o Instituto Movere, que trata da obesidade da população, aplicá-las à conscientização de tal estado de saúde da sociedade. Isso, levando em consideração a atual situação em que o país se encontra, em doses homeopáticas, para que os pacientes não sejam prejudicados. Tratando os pais, e os conscientizando através de palestras, promovidas também pelo Estado, feitas uma parcela do dinheiro já supracitado, em parceria com as escolas e nutrólogos do país. Tudo isso, somados a um estilo de vida com mais exercícios físicos resultará no futuro um menos índices de obesidade infantil no Brasil.