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Enviada em: 06/03/2018

É inegável que a obesidade tornou-se presente em todas as parcelas da sociedade sobretudo a infantil. Assim, a saúde física da população tem decaído ao longo dos anos. Sem educação alimentar correta, a população tende cada vez mais a doenças, o que ressalta a importância de criar-se meios para impedir e evitar os danos causados pelo excesso de peso.  Com o avanço da globalização e meios midiáticos, é evidente que cada vez mais produtos como alimentos são disseminados. Entretanto, torna-se problemático quando a persuasão atinge parte infantil da sociedade. Atrativos como brinquedos e brindes induzem as crianças a consumirem fast-foods e alimentos maléficos a saúde. Dessa forma, tem-se que a má alimentação é perdurada pela propaganda resultando, no futuro, em doenças crônicas como a diabetes, problemas cardiovasculares e a obesidade. Em segundo plano, é importante ressaltar o papel da família no combate a obesidade. Analogamente com o sociólogo Emile Durkheim que afirma que o meio interfere nas ações individuais, na esfera familiar não é diferente, hábitos como os alimentares são reproduzidos durante a vida. Dessa forma, sem interferência familiar e médica, as crianças são condicionadas a desenvolverem a obesidade.  Ademais, em 2017, a Agencia Nacional de Saúde Suplementar lançou um manual com meios de combate a obesidade. Entretanto, ainda que existente, caso a família não se atente as orientações e procure praticá-las, o programa ainda é ineficiente e a família perde seu papel. Infere-se, portanto, que a obesidade tem suas raízes fundamentadas na negligência parental e influência midiática.  Logo, torna-se necessário que o Ministério da Saúde adote medidas de políticas públicas de propaganda ao manual para a visibilidade em massa. Outrossim, cabe ao mesmo, por meio de fiscalizações, interferir nos níveis de componentes prejudiciais a saúde em alimentos, principalmente, voltado ao público infantil. Para que assim, com maior regulamentação e visibilidade, seja possível combater esse mal.