Materiais:
Enviada em: 11/03/2018

Com o advento da 'Modernidade líquida', ou pós-modernidade, defendida por Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a sociedade sofre uma gradativa mudança de hábitos. Prova dessa mudança, é no que diz respeito a alimentação, que segundo pesquisas, está sendo feita de forma irregular. As crianças também atravessam essa mudança de hábitos e sofrem com o aumento de peso. É notável que a falta de educação alimentar, atrelada a falta de atividades físicas, é um dos diversos aspectos que agravam a situação.    A vida sedentária de alguns infantes é um dos aspectos a serem revertidos. É costume, diante da falta de atenção dos pais, os filhos ficarem horas na frente das telas de televisores e smartphones, o que conduz ao sedentarismo precoce. A falta de atividades físicas - como andar de bicicleta - colabora, ainda mais, com o aumento do Índice de Massa Corporal (IMC). Juntamente com isso, a falta de uma educação alimentar adequada é mais um aspecto a ser mudado.   Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMC), o grande número de obesos infantis coloca em xeque o aumento da expectativa de vida. Pesquisas realizadas por Cambridge, universidade da Inglaterra, apontam que uma das consequências do sobrepeso é o surgimento de Alzheimer, o que prejudicaria o aprendizado e rendimento escolar da criança. Além disso, crianças vítimas da obesidade são estigmatizadas e acabam sofrendo bullying nas escolas, o que causa o isolamento e a frustração psicológica do jovem.    Dessarte, torna-se imprescindível a presença dos pais na vida dos filhos. Promover atividades lúdicas que aproximem a criança do alimento é um primeiro passo para que doenças degenerativas não surjam. Além disso, manter atividades físicas regulares colaborará para o controle de peso. As escolas, por meio de aulas dinâmicas regulares, devem promover uma educação alimentar desde a fase infantil, possibilitando uma adolescência saudável e uma maior expectativa de vida.