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Enviada em: 16/03/2018

A obesidade resulta de uma falha no sistema de autorregulação do corpo, por fatores de propensões genética ou mudanças de estilos de vidas e nutrição. Ela acarreta muitos fatores físicos e psicológicos que alteram a vida de um individuo. Em crianças as consequências não são diferentes, ao contrário, se tornam piores, pois, a fase da infância é um alicerce para as fases posteriores. Desse modo, a obesidade infantil é um problema que precisa ser enfrentado e solucionado. Contudo, são muitos os desafios a serem confrontados, entre eles, famílias que não possuem renda para nutrir seus filhos e  o assíduo mau hábito alimentar.     Primeiramente, a baixa renda, por famílias, é acusada como fator principal ou secundário para a obesidade em crianças. Segundo o Organização Mundial da Saúde (OMC), os maiores índices de obesidade no mundo, desde 1998, são em países em desenvolvimento. Vale salientar, que também nesses países existem as maiores taxas de mortalidade infantil. Dessa forma, é notório que a distribuição desigual das riquezas gera a má nutrição e provoca a obesidade, que pode provir o óbito. No Brasil, por exemplo, em 40 anos o número de crianças obesas aumentou em oito vezes, segundo o Ministério da Saúde.     Além disso, as desvantajosas práticas alimentares contribuem para os desafios contra a obesidade infantil. A praticidade, acomodação e atração de alimentos industrializados se tornam uma armadilhada para os pais das crianças ou mesmo para as próprias. Os alimentos industrializados, caracterizados como ricos em açúcar e produtos químicos insalubres, prejudicam a formação da criança e, como já citado, as fases posteriores à infância. Assim sendo, a má nutrição infantil está relacionada a baixa renda e acomodação gerando mais de 22 milhões de crianças, menores de 5 anos, acima do peso em todo mundo, segundo a ONU.     Portanto, medidas para intervir nessas situações são necessárias. A ONU, aliado ao Banco Mundial, deve criar proposta de erradicação da pobreza em países mais carentes, oferecendo financiamentos e assistência técnica para geração de empregos para que as famílias tenham sustento para nutrir bem seus filhos. E também, a OMS, deve propor a cada país a instalação de nutricionistas em escolas, assim como a proibição de lanches industrializados nas mesmas, através de uma campanha mundial para que as crianças possa ser acompanhas e afastadas desses alimentos, combatendo a obesidade.