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Enviada em: 11/03/2018

Tratada como uma epidemia da vida moderna, a sobrepeso ou obesidade em crianças de 5 a 11 anos apresentou prevalência que varia de 18,9% a 36,9 %, de acordo com o Ministério da Saúde. Diante desses dados alarmantes, é fundamental discutir sobre a problemática dessa temática no Brasil.       A Associação Americana do Coração relaciona a obesidade como fator de risco para o desenvolvimento de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes tipo 2, Acidente Vascular Cerebral e Infarto Agudo do Miocárdio. Nesse sentido, combater essa doença é crucial para a manutenção da saúde, uma vez que a mesma pode ser evitada por meio da adoção de hábitos individuais de vida saudáveis como uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas diárias.       Somado a isso, estudos científicos evidenciam uma relação do excesso de peso ao longo da vida com o desgaste nas articulações do joelho e problemas de coluna. Nesse contexto, dependendo do nível de obesidade na infância, o simples fato de realizar atividades simples diárias como amarrar os cadarços do sapato ou subir escadas se tronam dificultosas e exaustivas.       O combate a obesidade no Brasil, portanto, deve ser observado com mais seriedade pelos Ministérios da Educação e da Saúde. Esses setores governamentais devem promover parcerias para que nutricionistas e psicólogos da Atenção Básica em Saúde atendam e realizem palestras mensais em escolas públicas municipais, difundindo a cartilha: 10 passos para uma alimentação saudável, baseada na Política Nacional de Promoção da Saúde, a fim de esclarecer a sociedade conhecimentos relacionados a temática.