Materiais:
Enviada em: 14/03/2018

“A sociedade é dependente das críticas às suas próprias tradições”. Essa máxima – atribuída a Jürgen Habermas – permite depreender a importância de alterações nas práticas enraizadas. Nesse sentido, combater a obesidade infantil, é algo necessário. Essa necessidade advém por um conjunto de fatores, dentre os quais, destacam-se não só a saúde precária das crianças obesas, mas também a exclusão social causada pela doença.     Em primeira instância, de acordo com a revista Época Negócios, do grupo Globo, a obesidade foi responsável por 7% das mortes globais em 2015. A porcentagem mostra o quão maligna a doença pode ser. A análise do dado, somado com o fato de que a obesidade infantil cresce de forma mais acelerada do que a adulta, agrava ainda mais a situação. Tendo como consequência, infelizmente, uma sociedade precária no que diz respeito a saúde.     Além disso, crianças obesas são as que mais sofrem preconceito. Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos estados unidos, mostra que crianças obesas com idades entre 8 e 11 anos tem 63% a mais de chances de sofrerem discriminação, principalmente no âmbito escolar. Assim, é possível constatar, de modo infeliz, a exclusão e a dor que essas crianças sentem, agravando ainda mais o nível da doença.    Destarte, referente ao combate da obesidade infantil, cabe ao Governo Federal de cada pais criar medidas educativas, através de palestras televisionadas para todos, com direcionamento voltado aos pais das crianças, sendo eles os responsáveis das mesmas. Logo, almeja-se, um entendimento maior por parte dos genitores, alinhado com uma compreensão superior do problema. Com isso, é possível informar, por consequência, diminuir de forma considerável os casos de obesidade infantil.