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Enviada em: 16/03/2018

A cada três segundos, uma pessoa morre de fome em nosso planeta conforme uma pesquisa publicada pela ONU. Por outro lado, milhões de pessoas encontram-se com seu Índice Corporal de Massa (IMC) elevado em relação à respectiva altura e sexo. Além disso, muitos classificam a obesidade como um problema estético, todavia mal sabem quantas doenças podem originar-se por serem "gordinhos".  Essa situação torna-se mais grave quando percebemos que até mesmo as crianças estão acima do peso devido, principalmente, ao sedentarismo e aos maus atrativos da Indústria Alimentícia.       O Brasil é a segunda nação que mais acessa as redes sociais, ou seja, uma grande parcela de  brasileiros fica sentada em frente à tela do computador ou deitada navegando no celular. Isso também acaba refletindo na vida das crianças que se encontram cada vez mais viciadas em jogos eletrônicos e cada vez menos em atividades aeróbicas, como o famoso futebol de rua. E  quanto menos elas se exercitam, menor é o gasto energético  e, consequentemente, maior o acúmulo de gordura no organismo.        Ademais, a Indústria Alimentícia .também pode ser uma grande vilã para a saúde alimentar. Pois assim como a Indústria Cultural que possui a função  de alienação das massas, a Alimentícia aliena o paladar através de  brinquedos como brindes e propagandas altamente sedutoras. Mas o contraditório é que na maioria de suas propagandas, os protagonistas são crianças magras e saudáveis; perfis que não se enquadram nesse estilo de alimentação. Outro ponto bem curioso refere-se à omissão das possíveis consequências, como diabetes, hipertensão, lesões nas articulações, problemas cardíacos, apneia e estrias,  devido ao consumo frequente de alimentos típicos de fast food.       Com isso, torna-se notável uns dos principais desafios do combate à obesidade infantil, enquanto  as crianças apresentam-se cada vez  mais sedentárias, elas  também são seduzidas diariamente ao consumo de alimentos nem um pouco saudáveis para o seu desenvolvimento. E uma da melhores propostas a fim de reduzir o índice de obesidade entre as crianças, refere-se ao incentivo à pratica de esportes, pois os mesmos trazem consigo não só benefícios físicos, mas também sociais e psicológicos. Ou seja, o Governo Federal, Estadual e Municipal devem buscar a  realização de projetos esportivos em escolas, praças e comunidades através de demonstrações públicas e aulas gratuitas para que as crianças se animem a praticar algum esporte, reduzindo, assim, o sedentarismo. Além do mais, o Governo deve aproveitar esse período pós Olimpíadas 2016 para engajar-se nesse projeto, já que o espirito esportivo ainda está presente em alguns orgulhosos corações brasileiros.