Materiais:
Enviada em: 05/07/2018

Antigamente, criança gordinha era criança saudável. De acordo com o IBGE, quase metade das crianças brasileiras - cerca de 47,6% - sofrem de obesidade infantil. Hoje, o sobrepeso e a obesidade infantil é um problema de saúde pública, e deve ser tratado com atenção, principalmente devido a agravativos como o sedentarismo e a má alimentação, e ainda o contexto familiar.    É importante destacar que a corpulência está relacionada a problemáticas de cunho social. A falta de estímulos para a prática de exercícios físicos e o grande tempo gasto em atividades distrativas como vídeo games e TV, acompanhados de alimentos não saudáveis tal como salgadinhos e refrigerantes, intensificam o problema. Segundo o endocrinologista Luiz Vicent Berti, as crianças necessitam manter o corpo ativo para gastar energia, e por estarem sedentárias e com alimentação inadequada,  acabam por resultar em um ganho de peso e obesidade.        Vale, ainda, lembrar que a obesidade é um fator que advém de uma série de fatores, entre elas, o comportamento alimentar familiar. Isso é ilustrado pelo nutrólogo Daniel Magnoni, o qual afirma que oferecer alimentos saudáveis, tais quais frutas e legumes,  é um dos primeiros passos a fim de que a criança não se torne obesa. Entretanto, se no contexto familiar no qual a criança está inserida não tem a prática de esportes e/ou alimentação saudável, a consequência é elevar a tendência a obesidade.        Entende-se, diante do exposto, a real necessidade de ações que garantam a saúde da população infantil. É necessário portanto que as mídias e escolas, usem de sua capacidade de propagação de informação para incentivar á prática da alimentação saudável aos país das crianças com mensagens sobre nutrição e escolha correta de alimentos. O governo por sua vez, deve fornecer alimentação saudável nas escolas e intensivar programas de educação físicas, incentivando o gasto de energia, dessa forma, combatendo a corpulência infantil na sociedade.