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Enviada em: 17/03/2018

Depressão. Diabetes. Hipertensão. São algumas consequências da obesidade infantil não tratada. Com base na Organização Pan-Americana de Saúde, em 2010 haviam 42 milhões de crianças com sobrepeso no mundo. É um número muito alto e se não houver mudanças, a tendência é piorar. Dessa forma, é necessário avaliar os motivos do alto índice dessa problemática, para, assim, encontrar meios que possam solucioná-la.      Em primeiro lugar, vale ressaltar que com o avanço da tecnologia, as crianças brincam e praticam atividades físicas cada vez menos e com isso, passam mais tempo assistindo TV e jogando videogames. Sendo assim, a falta de movimentação pode causar o sedentarismo, que em conjunto com a má alimentação, tem como consequência a obesidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística , uma a cada três crianças estão acima do peso. Esse fato gera muita preocupação e a melhor maneira de tentar uma mudança nesse quadro é a prevenção.      Ademais, vale destacar que a obesidade infantil é sim uma doença, que pode ocasionar sérios problemas, inclusive transtornos psicológicos, como baixa autoestima e depressão. Ela, também, pode ser estimulada por doenças hormonais, como o hipotireoidismo - problema causado quando a glândula da tireoide não produz hormônios suficientes para as necessidades do organismo. Nesse caso, é aconselhável um acompanhamento médico para controlar essa situação e tentar fazer com que, cada vez menos, casos como esse sejam reportados.      Sendo assim, os problemas causados por essa doença podem persistir e agravar até a vida adulta, por isso precisam ser resolvidos. Para isso, é necessário que o Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Educação, promovam palestras, nas escolas, em praças públicas, no ambiente de trabalho, para mostrar os benefícios que uma boa alimentação e atividades físicas podem trazer a longo prazo. Também é importante que os pais levem seus filhos para um acompanhamento médico anual, a fim de preservar sempre uma vida saudável. Assim será possível acreditar que as crianças de hoje em dia possam ter uma vida melhor, como já dizia Platão - filósofo do período clássico da Grécia Antiga - "O importante não é viver, mas viver bem".