Materiais:
Enviada em: 18/03/2018

A obesidade infantil está chegando em índices preocupantes. Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças está com excesso de peso, e, entre os adolescentes, aproximadamente 8% já são obesos. Nesse âmbito, pode-se averiguar que a problemática se mantém ativa por dois desafios: a nova opção de alimentação do mundo moderno e a falta de estímulo a prática de atividades físicas pelas crianças e adolescentes.       No mundo atual, é cada vez mais comum pais e filhos manifestando preferência pela nova opção de alimentação, a chamada "fast-food" (comida rápida em português). Isso se dá porque, a partir dos últimos séculos, o tempo se tornou precioso, e, dessa forma, as comidas rápidas ficaram mais eficientes ao novo estilo de vida. Segundo Benjamin Franklin, "tempo é dinheiro", porém é o precioso tempo monetizado que acaba criando maus hábitos alimentares na sociedade. Dessa forma, cada vez mais crianças e adolescentes entram nas faixas de peso consideradas críticas. Consequentemente, problemas de saúde como diabetes e hipertensão surgem precocemente.       Além disso, há a falta de estímulo a prática de atividades físicas pelas crianças e adolescentes. Isso ocorre porque os próprios familiares também não possuem o hábito de desenvolver esportes e exercícios físicos. Nesse viés, a falta de incentivo é passada para os filhos e, sendo assim, acabam se tornando sedentários e ganhando peso.       Pode-se perceber, portanto, que a nova opção de alimentação do mundo moderno e a falta de estímulo a prática de atividades físicas impossibilitam a erradicação dos desafios do combate à obesidade infantil. Para que a erradicação seja feita, é dever da mídia promover programas expondo como os fast-foods são maléficos e, por conseguinte, haverá a quebra do novo hábito de alimentação do mundo atual. Além disso, é dever do Governo Federal, juntamente ao Ministério do Esporte, criar projetos em escolas com o intuito de incentivar como as atividades físicas são benéficas, e, consequentemente, o hábito da mesma se fortalecerá. Dessa forma, em um futuro próximo, o número de crianças e adolescentes em faixas de peso consideradas críticas diminuirá consideravelmente.