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Enviada em: 23/03/2018

Durante o período da Guerra Fria, o mundo foi dividido em dois blocos econômicos. É possível ver que essa dualidade e contrastes ainda continuam presentes, porém, sobre uma nova perspectiva. De um lado, crianças passam fome em países africanos, de outro, a alimentação inadequada e exagerada levam a obesidade dessas em países desenvolvidos e emergentes como o Brasil. O excesso de peso na criançada pode ser uma consequência dos não cuidados na gravidez e também dos incentivos das mídias a alimentos não saudáveis.    Segundo o médico Draúzio Varella, a não atenção das mulheres na gestação contribuem muito para o agravamento desta problemática. Conforme o doutor, as que zelam neste processo tem 80% de chances de seus filhos nascerem com uma boa saúde. Porém, a falta de informações e um acompanhamento de um nutricionista na gravidez atrelada ao sedentarismo, faz com que as crianças já nascem com um sobre peso. Como consequências dessas condutas, o indivíduo pode já apresentar na infância doenças, geralmente, comum aos adultos, tais como a diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares.      Ademais, com o intuito de aumentar as vendas dos tão famosos "fast-food", as redes de lanchonetes tem utilizado cada vez mais propagandas para incentivar o consumo destes alimentos, constantemente relacionando-os a brinquedos, como por exemplo o McDonald's. No entanto, as publicidades não informam os prejuízos que a ingestão constantes desses produtos, nada saudáveis, pode ocasionar. Tão influência é nítida quando  analisa-se dados do Ministério da Saúde, os quais mostra que entre as crianças de 5 a 9 anos de idade uma em cada três sofre com a obesidade.      Fica visível, portanto, que medidas precisam ser tomadas para reverter este quadro. Cabe ao Ministério da Saúde juntamente com a sociedade dar mais assistência as gestantes, mostrando-lhes a importância de uma boa alimentação e a prática de exercícios físicos durante a gravidez para seus filhos nascerem saudáveis. Ademais, a CONAR deveria regular e fiscalizar as propagandas que incentivam exacerbadamente o consumo de alimentos prejudicais a saúde direcionadas ao público infantil, evitando estas relacionem brinquedo a comida, diminuindo assim um pouco o interesse das crianças pelo produto.