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Enviada em: 26/03/2018

Desde o processo de industrialização do Brasil, mulheres e crianças se viram obrigadas a trabalhar nas indústrias, para ajudar no sustento de suas famílias. Hoje, com a mulher já inserida no mercado de trabalho, os pais não têm tido tempo suficiente para dar educação alimentar aos seus filhos, acarretando, muitas vezes, na obesidade dessas crianças. Por outro lado, é observado um atraso na criação de políticas públicas a respeito, gerando sérias consequências.       Primeiramente, vê-se a importância de políticas públicas no combate à obesidade infantil, pois, segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças no Brasil estão com excesso de peso. Uma vez que, pode acarretar várias doenças como diabetes, hipertensão e, até mesmo, propiciar um acidente vascular cerebral com o tempo, gerando gastos aos cofres públicos desnecessariamente, por negligência das autoridades.       Outrossim, é evidente que os pais, atualmente, seja por descaso, seja por falta de tempo, não alimentam seus filhos com qualidade. Segundo Zygmund Bauman, na era da modernidade líquida, a qual estamos, uma forte característica é a individualidade, nesse sentido, vê-se que os pais, frequentemente, não enxergam que se seus filhos não se alimentarem bem, provavelmente serão adultos doentes.       Urge, portanto a necessidade da criação de políticas públicas emergenciais e maior atenção dos pais na educação alimentar de seus filhos. É imprescindível que o Ministério da Saúde, em parceria com agentes midiáticos, faça campanhas de esclarecimento da população sobre as consequências da obesidade, através de propagandas, por exemplo, para que os pais deem mais prioridade à alimentação de seus filhos e que, o Ministério da Educação, através de concursos públicos, contrate nutricionistas para as escolas, a fim de fornecer uma alimentação balanceada para essas crianças para que, aos poucos esse problema seja amenizado.