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Enviada em: 01/04/2018

Desde a colonização do Brasil em 1500 e a constante globalização, os hábitos da sociedade passam por diversas mudanças. Com isso surge a problemática dos desafios do combate à obesidade infantil, que cresce intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela pouca prática de exercício físico, seja pela cultura da sociedade acerca dos hábitos alimentares.    É indubitável que as novas formas de vida e consequentemente a falta de atividade física são desencadeantes do aumento da obesidade infantil. A participação da família na rotina da criança é essencial para o seu desenvolvimento intelectual e físico. Contudo, cenários como pais se desdobrando em várias tarefas, assim como a substituição de atividades ao ar livre pelo uso exacerbado das tecnologias, impossibilitam a criação de uma rotina saudável.     Segundo pesquisas realizadas pelo IBGE, o número de pessoas acima do peso no Brasil aumentou. De acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar, sendo o individuo um produto da vida em sociedade. Com base nessa linha de raciocínio, observa-se que os obstáculos no combate à obesidade no meio infantil encaixa-se na teoria do sociólogo, uma vez que, se um indivíduo cresce em um meio social que não preza por uma alimentação balanceada e nutritiva rica e sódio e gorduras, é recorrente adotar um determinado comportamento também devido à vivência em grupo. Assim, o descuido da sociedade em relação aos hábitos alimentares, transmitido de geração a geração, atua como fator agravante do sobrepeso infantil, acentuando o problema.   Portanto, urge ações para o combate da obesidade infantil. Sendo assim, é preciso que o Estado amplie a criação de espaços públicos seguros e de fácil acesso para que a prática de atividades de lazer possa ser realizada. Ainda cabe à escola criar oficinas sobre alimentação e exercícios, visando informar crianças e jovens sobre sua relevância. Assim, poder- se- a criar uma população consciente sobre os males da obesidade.