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Enviada em: 09/04/2018

Com a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII, que trouxe o aumento de alimentos comercializados e a criação de tecnologias cada vez mais acessíveis, os indivíduos das novas gerações estão crescendo, em geral, obesos e preguiçosos. Prossegue a isso, dados do Ministério da Saúde no qual afirma que uma a cada três crianças brasileiras entre 5 a 9 anos de idade está com excesso de peso.      Comer de maneira equivocada é o principal erro que leva à obesidade, sendo a infância uma fase muito propícia a isso, facilitando o aparecimento de doenças, ligadas direta ou indiretamente ao peso excessivo, no decorrer da vida, como diabetes, colesterol alto, hipertensão, cardiopatias, pressão alta, entre muitas outras. Além de que, o bullying pode estar presente no cotidiano dessas crianças, trazendo também problemas psicológicos como baixo auto estima e até depressão. Esse percalço é ainda mais evidente com a afirmação da nutricionista Mariana Ravagnolli: "Pela primeira vez na história, as crianças têm uma expectativa de vida menor que a de seus pais por conta de uma alimentação inadequada".     No mesmo viés, a falta de atividade física atrapalha consideravelmente no controle do peso, e muitas crianças se encontram nessa situação: sedentárias e preguiçosas, substituindo brincadeiras que gastam calorias pelos jogos de video games e "smartphones". Ademais, a má qualidade do sono que é provocada principalmente por esses aparelhos eletrônicos, também contribui para a obesidade, já que, de acordo com pesquisas realizadas na USP (Universidade de São Paulo), dormir menos causa o aumento do apetite. Além disso, o excesso de peso em si, não é geralmente tratado e considerado um fator de risco para a saúde, principalmente nas crianças.     Assim, percebe-se que são necessários meios de combater a obesidade infantil. Para que desde cedo as crianças tenham uma alimentação saudável, ainda nas maternidades, as mães devem ser orientadas de como alimentar seus filhos nos primeiros meses e anos de vida. Outrossim, é bastante viável a inclusão de tratamentos com nutricionistas contra o excesso de peso nos planos de saúde. Além do mais, devem ser criadas e aprovadas pelo poder legislativo, leis que exijam o proporcionamento de no mínimo um esporte para cada criança obesa da população, no qual seja ensinado e praticado em escolas estaduais destinadas apenas para esse fim. E então, ter-se-á uma futura geração mais saudável e livre de inúmeras doenças.