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Enviada em: 28/03/2018

A industrialização e os avanços tecnológicos, ao longo dos séculos XX e XXI, no Brasil, mudaram, radicalmente, o modo de vida da sociedade. A praticidade de ter tudo em mãos, sem gastar muito tempo, contribuiu para o aumento dos casos de obesidade infantil no país, uma vez que o sedentarismo e os maus hábitos alimentares são resultados desses novos eventos. Esses desafios precisam ser combatidos tanto pelo Estado quanto pela sociedade civil.     De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), calcula-se que o Brasil terá mais de 11 milhões de crianças obesas até 2025. Esse dado pode estar relacionado com sedentarismo entre os jovens, uma vez que grande parte desses indivíduos passam muito tempo ociosos. Exemplo disso é a falta de medidas governamentais que ofereçam espaços esportivos suficientes para a demanda da população. Isso é um fator negativo, pois a ciência já comprovou que a falta de atividade física na infância pode desenvolver adultos doentes.     Outrossim, os maus hábitos alimentares contribuíram, decisivamente, para o agravamento da obesidade infantil. Na sociedade dinâmica em que vive-se, a ideia de que " O tempo é dinheiro'' tornou as pessoas menos preocupadas com o que consomem. A comida caseira foi substituída pelo ''Fast-food'', alimentos ricos em condimentos e gorduras que prejudicam o desenvolvimento das crianças. Desse modo, uma fração significante dos jovens estão mais suscetíveis a desenvolver doenças crônicas, como  hipertensão e a diabetes, doenças essas que mais matam no mundo.     Portanto, é mister que o Ministério da Saúde, em parceria com as prefeituras de todo o país, forneça uma maior parcela do dinheiro público na construção de centros esportivos gratuitos nas cidades mais populosas de cada estado. Dessa forma, uma parte importante de crianças e adolescentes poderão passar seus tempos ociosos praticando exercícios físicos. Além disso, as escolas tem o papel de conscientizar a população, por meio de palestras abertas ao público, sobre os riscos do consumo de comidas industrializadas, bem como promover aulas de gastronomia cujo objetivo seja incentivar a importância de uma alimentação saudável. Dessa forma, a população poderá ser mais engajada no combate aos desafios da obesidade infantil.