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Enviada em: 01/04/2018

É incontrovertível que a obesidade é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil hodierno. Isso está intimamente relacionado ao apelo capitalista de consumo impostos à sociedade, decorrente, principalmente, após a segunda grande guerra mundial que provocou, entre outras, alterações nos hábitos alimentares e mudanças de ordem social, como o impacto financeiro ao sistema de saúde.       De início, destaca-se que, se nas décadas de 70 e 80, as nossas crianças sofriam com a desnutrição, hoje, entretanto, o problema é ainda pior: a obesidade infantil, segundo o médico Fernando José da Nóbrega. Segundo dados do Ministério da Saúde-MS, uma a cada três crianças sofrem com o excesso de peso. Além disso, o ritmo desenfreado das grandes cidades tem modificado a alimentação dos brasileiros, o que fez com que a preferência por alimentos de rápido acesso, como sanduiches, hamburgueres etc, aumentasse, a alimentos orgânicos.     Entretanto, esse tipo de alimentação é rico em sódio, gorduras(triglicerídeos) e carboidratos o que justifica os altos índices de morbidades relacionadas à obesidade: a exemplo da hipertensão, da diabetes e de doenças cardiovasculares. Prova disso é que a cada 4 horas uma pessoa morre, no Brasil vítima das complicações decorrentes do excesso de peso. O MS destaca que, em 2013, foram gastos mais de 110 bilhões de reais com problemas relacionados ao excesso de peso, o que inclui além das doenças já citadas, cirurgias bariátricas e medicamentos dispensados por esse órgão.        Diante disso, portanto, convém aos municípios, por meio de profissionais nas academias de saúde, a elaboração de projetos que estimulem a prática de exercícios físicos, premiando àqueles que perderem mais peso, a fim de incentivar a população. Ao MS e da Educação, compete o incentivo financeiro ao PNAE, para a melhoria da alimentação escolar e implementação de alimentos orgânicos, por meio de hortas nas escolar, pelos alunos, com o finco de melhores hábitos alimentares.