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Enviada em: 26/03/2018

O excesso de peso constitui um fator de risco relevante no tocante a comunidade infantil. Em face disso, a obesidade não pode ser considerada, hodiernamente, apenas como um problema de saúde pública, mas também familiar, cujos esfeitos nefastos são conhecidos. Essa circunstância demanda uma ação mais arrojada entre o Estado e as instituições formadoras de opinião, com o fito de minimizar o excesso de peso entre as crianças.       De fato, é preciso ressaltar que o Poder Público é negligente em promover o combate a obesidade no país. Nesse viés, segundo o IBGE, quase a metade das crianças do Brasil estão acima do peso, sendo a alimentação inadequada, bem como o sedentarismo, os principais vilões para tal problemática. Mediante isso, constata-se a despreocupação do Estado em promover a reeducação alimentar ao público infantil, haja vista serem escassos nas instituições de ensino, por exemplo, o acompanhamento de nutricionistas, os quais garantam uma dieta saudável as crianças. Esse impasse corrobora para uma atuação irresponsável do Estado em relação ao excesso de peso.        Outrossim, faz-se necessário que a família estimule os filhos a se alimentarem de maneira saudável. Segundo essa premissa, a Dra Louise Cominato, endocrinologista em saúde pediátrica, destaca a importância dos pais em transmitir uma dieta equilibrada as crianças, com base em frutas, legumes e verduras. Entretanto, é possível perceber que, atualmente, com a cultura dos "fast-foods", a comunidade infantil tem ingerido com frequência alimentos ricos em açúcar e gordura, o que acarreta o aparecimento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial. Nesse ínterim, cabe a família garantir comportamentos saudáveis para os filhos, sob perspectiva de mitigar essa mazela social.        Urge, portanto, que mediante o quadro de obesidade entre a massa infantil, é imprescindível a necessidade de uma intervenção imediata. Para isso, cabe ao Estado, sob atuação do Ministério da Saúde elaborar projetos de reeducação alimentar, os quais incluam o suporte de nutricionistas nas escolas, bem como a construção de guias alimentares, a fim de influenciar as crianças a obter uma dieta saudável e,consequentemente, melhor qualidade de vida. Ademais, é de suma importância que a família garanta aos filhos a seleção de alimentos nutritivos, com o escopo de assegurar uma alimentação saudável aos indivíduos. Logo, a obesidade infantil será literalmente combatida.