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Enviada em: 27/03/2018

"A alfabetização do paladar é uma das coisas mais importantes a se ensinar às crianças em seus três anos" frase da gerente médica do Cren, Maria Paula de Alburquerque. De fato, se o incentivo a uma nutrição saudável fosse praticado séculos atrás, a sociedade atual não estaria propondo meios para o conflito da obesidade infantil. Desse modo, os fatores que condizem melhor com o presente são a alimentação inadequada e o sedentarismo.        Ao optar pelos deliciosos produtos industrializados ou os famosos fast-foods, que a princípio demonstram serem boas opções por otimizarem o tempo de preparo, serem práticos e agradarem todos os paladares, no entanto, tem consequências avassaladoras principalmente em crianças e adolescentes, uma vez que suas composições estão relacionadas ao baixo índice nutricional, ao sobrepeso, a altas porções de sódio que são precursores de problemas cardíacos e respiratórios, diabetes, pressão arterial alta e gordura no fígado.        Ademais, ao priorizar jogos online as crianças ignoram a possibilidade de se exercitarem enquanto desfrutam de brincadeiras ao ar livre, essa escolha pelo uso tecnológico condiz com a falta de exercícios físicos e a comodidade moderna, elementos reproduzidos na animação Wall-e da Disney e Pixar no ano de 2008, que questiona o futuro da humanidade que está contaminada pela inércia.        Portanto, há necessidade de se resolver o impasse. O Ministério da Educação tem papel fundamental para uma reeducação alimentar, que pode ser construída por meio de aulas de gastronomia que demonstrem os benefícios dos alimentos naturais, e até mesmo a modificação do lanche promovido pela escola, para que se tenha oportunidades de mudança, pois como disse Bel Gil, chef e nutricionista: "Eu acredito que podemos mudar o mundo através da alimentação".