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Enviada em: 01/04/2018

Na Idade Média, a obesidade era vista como símbolo de saúde, riqueza e prosperidade. Porém, nos tempos hodiernos, a referida é considerada sinônimo de doenças, e chega a preocupar órgãos da saúde, pois cada vez mais está compreendendo a população pueril. Nesse contexto, deve-se analisar como a influência familiar e as atraentes propagandas publicitárias de “fast foods” contribuem para tal.       Em primeiro plano, os hábitos alimentares do ser humano são definidos na infância. Com isso, a influência familiar passa a ser determinante nessa fase, onde é normal que a criança adote características do âmbito vivente. Assim sendo, a má alimentação dos pais é reproduzida pelos filhos, que ficam suscetíveis a adquirir problemas futuros, como a obesidade - desencadeante de outras séries de doenças - .     Além disso, é notório que as propagandas das grandes redes de lanchonetes espalhadas pelo mundo também influi no comportamento alimentar das crianças. A comida prática e com paladar saboroso, aliada aos brindes que acompanham essas refeições infantis chamam a atenção dos mesmos, estimulando o consumo de alimentos hipercalóricos e prejudiciais à saúde, que consequentemente auxilia no excesso de peso.        Segundo Newton, um corpo tende a permanecer no seu estado até que uma força atue sobre ele. Desse modo, faz-se necessário que forças sejam aplicadas para que a obesidade infantil seja mitigada. Logo, é fundamental que o MEC e o MS entrem em parceria e realizem um projeto anualmente nas escolas, para que psicopedagogos e nutrólogos palestrem para os pais acerca da importância do estímulo de uma alimentação saudável na esfera familiar, a fim de que a obesidade e seus malefícios sejam evitados. Ademais, o Estado deve regulamentar os conteúdos veiculados nas campanhas publicitárias de “fast foods”, para que essas não tentem persuadir o público infantil, uma vez que não possuem senso crítico desenvolvido.