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Enviada em: 02/04/2018

De acordo com o movimento romântico do século XIX, a criança era um ser puro. Conforme essa visão, a sociedade atual, cada vez mais, erradica a pureza dos infantes através da influência consumista no cotidiano. Com isso, surge a problemática da obesidade infantil que persiste ligado à realidade do país, seja pelo consumo de alimentos não saudáveis, seja pela carência de atividades físicas.       É necessário notar que o contexto brasileiro contemporâneo é baseado na logicidade capitalista de busca por lucros e incentivo ao consumo. Dessa maneira, os elementos persuasivos da propaganda têm grande influência no pensamento das crianças, já que brinquedos e personagens infantis veem acompanhados aos "fast-food", estimulando uma ideia positiva do produto. Uma estratégia como essa gera crescimento da oferta de comida rápida e saborosa, porém com alto teor de gordura e açúcar, que pode provocar doenças.       Além disso, a falta de atividades físicas é um dos principais fatores que desencadeiam a obesidade, influenciando, também, na diminuição da expectativa de vida e problemas como hipertensão e diabetes. Isso porque, quando uma criança troca atividades físicas por ficar inerte diante de uma televisão ou jogos online, deixa de se exercitar. Com isso, sofrem preconceitos por estarem acima do peso e acabam adquirindo doenças psicológicas.       Portando, o Estado por ser socializante, deverá regulamentar os comerciais apelativos para as crianças; a escola juntamente com os pais, formadores de caráter, deverão abordar o assunto de forma compreensível e responsável, através  de palestras e incentivando a prática de esportes. Assim, como diria Platão: "o importante não é apenas viver, mas viver bem".