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Enviada em: 27/03/2018

Muito se discute sobre a negligência na alimentação das crianças dentro da sociedade. No Brasil, tal assunto tornou-se foco devido a um problema de saúde pública, à obesidade infantil; acometendo, principalmente, as crianças. Contudo, o problema persiste, o que acarreta no aumento do problema. Com isso, faz-se necessária uma intervenção de agentes para a resolução dessa problemática.       Nesse contexto, é importante destacar que uma das principais causas da obesidade infantil é o negligenciamento da família, o qual acontece no início da infância, pois, crianças são estimuladas pela própria família ao consumo de alimentos hipercalóricos, que aliado ao sedentarismo, causa um dos desafios mais graves de saúde pública do século 21; visto que, segundo a OMS, em 2013, havia em todo mundo mais de 42 milhões de crianças com excesso de peso, antes mesmo de completarem cinco anos de idade; acarretando também a predisposição à obesidade no futuro.       Hipócrates, na Grécia antiga, identificava a obesidade como uma condição doentia, que poderia levar até mesmo a morte. Não há dúvidas, que a obesidade infantil é uma doença crônica preocupante, o qual necessita de controle, pois pode acarretar problemas de saúde considerados de adulto. Diabetes, problemas cardíacos e hipertensão arterial, são alguns efeitos que podem ser resultantes da obesidade infantil. Além disso, há ainda questões sociais e psicológicas, como depressão, compulsão alimentar e bullying.       Logo, torna-se fundamental uma ação conjunta de agentes sociais para resolver o impasse. O MEC deverá implantar que escolas municipais e estudais, ofereçam uma alimentação saudável para os alunos, com verduras e frutas; como também, a construção de uma infraestrutura ideal para a prática das aulas de educação física; dado que, uma pesquisa realizada pelo ibope em parceria com o instituto Ayrton Senna, 30% das escolas não existem espaços destinados às aulas de educação física. Ademais, as famílias deverão proporcionar uma alimentação mais saudável para as crianças, eliminando a ingestão diária de alimentos hipercalóricos, em razão de ser o agente mais importante nessa luta. Tudo isso, com o intuito de combater a obesidade infantil, já que não é um problema exclusivo de uma família, mas sim, de uma nação.