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Enviada em: 02/04/2018

A cidade-Estado grega Esparta, conhecida pelo forte militarismo, foi a que mais se destacou no que tange a valorização do corpo e da beleza. Uma prática comum em tal pólis era o infanticídio, quando logo após o nascimento, bebês eram julgados pelo Conselho dos Anciãos se estavam dentro dos padrões daquela comunidade. Caso não, eram abandonadas ou mortas. Atualmente, outro problema assola a infância: a obesidade, que tem sua existência estimulada pela agricultura moderna nacional e pela presença de alimentos prejudiciais ao organismo nos lanches escolares.        Nesse contexto, o Brasil vem desenvolvendo várias ''ferramentas'' para maximizar a produção, como o uso de agrotóxicos ou a criação de transgênicos. No entanto, tal desenvolvimento trouxe inúmeros malefícios para a população, principalmente para crianças e adolescentes. Uma vez que, com as mudanças físicas  que ocorrem no início da vida e com o desconhecimento acerca de todos os riscos que os alimentos industrializados possuem,há a potencialização da possibilidade de aparecimento de doenças relacionadas ao sobrepeso,de forma precoce, como diabetes. Além disso, com o aumento da oferta dessas mercadorias, as escolas passam a fornecer lanches nos intervalos que promovem maus hábitos alimentares pelas novas gerações.           Portanto, as circunstâncias econômicas e sociais estão promovendo o crescimento da obesidade entre crianças. Logo, medidas são necessárias para resolver o problema. Para isso, o Ministério da Fazenda deve promover, através de incentivos fiscais, a valorização da agricultura orgânica para que haja uma crescente oferta de alimentos frescos. Outrossim, os Governos Estaduais devem, por meio de formas legislativas, ampliar a duração dos intervalos escolares e o tabelamento dos alimentos que devem ser fornecidos conforme a faixa etária de cada aluno. Feito isso, haverá a construção de uma sociedade mais flexível que evitará cometer os mesmos erros cometidos pela pólis espartana contra a infância.