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Enviada em: 02/04/2018

Geração coca-cola!  De acordo com o Ministério da Saúde, um terço das crianças entre 5 a 9 anos de idade apresentam excesso de peso. Este dado, é um fator preocupante, visto que revela o alarmante aumento da obesidade infantil. Nesse sentido, essa doença crônica torna-se um grande desafio para os próximos anos. Partindo do pressuposto que, ao longo prazo , consequências como : a diabetes , hipertensão alta e doenças cardiovasculares provocará uma redução na qualidade de vida desses futuros adultos. Todavia, esse indubitável cenário pode ser combatido com a drástica ruptura dos maus hábitos alimentares desde da primeira infância somado com a mudança da cultura do sedentarismo.    Sobretudo, os péssimos hábitos alimentares segundo a nutricionista Andréa Santa Rosa: inicia-se com uma alimentação inadequada da mãe durante a gestação, e a introdução à alimentação complementar sem orientação de um profissional também contribui para o desenvolvimento da obesidade infantil. Logo, uma amamentação adequada é essencial para se combater o excesso de peso nos primeiros 6 meses de vida da criança. Além disso, o uso da mídia na manipulação de consumo de alimentos não saudáveis, como fast-food, refrigerantes  e  produtos industrializados em geral, que é uma prática comum entre crianças do Brasil inteiro é um dos desafios que contribuem para o preocupante aumento peso em excesso na infância.       Diante desse contexto, percebe-se que a obesidade é um dos casos de saúde pública mais alarmante ,e é justamente sobre isso que a diretora Estela Renner aborda no documentário brasileiro -Muito Além do Peso- qual demonstra um alerta ao alto consumo precoce de açúcar, além dos hábitos alimentares menos saudáveis somado à cultura do sedentarismo, a qual corroboram no distúrbio alimentar das crianças. Nesse quadro, especialmente ,a falta de atividades física  também  torna-se  um fator prejudicial para a infância, pois paulatinamente, as novas gerações coca-cola serão  ainda mais obesas e carregarão o legado de várias doenças crônicas.      Evidência-se, portanto, que a obesidade infantil é considerada um desafio para saúde pública, devido a sua prevalência. Em razão disso, o Ministério da Educação , em parceria com as escolas, deve incluir a disciplina que envolva educação nutricional em conjunto com a grade de aulas de educação física, por meio de estruturas para recreativas, como exemplo quadras poliesportivas que garantam a fuga da cultura do sedentarismo ,evitando o excesso de peso na infância. Ademais, o Ministério da Saúde deve disseminar , nos meios de comunicação, propagandas que, além de combaterem as nocividades da mídia na manipulação de consumo à alimentos industrializados, invertam essa lógica, propagando o incentivo a uma alimentação saudável.