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Enviada em: 07/04/2018

O peso da má alimentação       No início do século XIX, pela necessidade de conservar os alimentos para os exércitos que estavam atuando, foi criada a comida enlatada e, posteriormente, os embutidos. A partir de então, o consumo dessa iguaria aumentou, pois a rotina acelerada fez com que as pessoas optassem por maneiras mais rápidas de se alimentar. Entretanto, a economia de tempo vai de encontro à qualidade de vida, pois esses produtos contêm altos níveis de sódio, açúcares e conservantes. Assim, problemas relacionados à má alimentação começam a surgir, como a obesidade infantil. Por isso, é necessário que sejam desenvolvidas ações que envolvam tanto a família quanto a escola no combate a esse mal que atinge a vida de muitas crianças.       De acordo com dados publicados pelo Ministério da Saúde, um terço das crianças brasileiras de 5 a 9 anos está com excesso de peso, e 8,4% dos adolescentes são obesos. Esses números mostram que grande parte dos brasileiros não se preocupa com a alimentação de qualidade, fato acaba atingindo a população infantil, tendo em vista que muitas vezes o descuido vem dos próprios responsáveis. Desse modo, é necessário que os pais estabeleçam regras para a alimentação dos pequenos, evitando alimentos que não sejam saudáveis, o que irá fazer com que eles cresçam com hábitos alimentares melhores.       Além disso, é importante ressaltar que a prática da boa alimentação não deve ser feita só em casa. As escolas, local em que as crianças passam boa parte do tempo, também devem obedecer a um cardápio saudável, com a inserção de legumes, verduras e frutas. Ademais, é necessário que estimulem a prática de atividades físicas entre os alunos. Assim, os pequenos estarão sempre em  contato com produtos e atividades que fazem bem para a saúde e, consequentemente, a probabilidade deles adotarem essa postura no cotidiano será maior.       Por esses motivos, é necessário que sejam desenvolvidas ações entre as famílias e as escolas para que o combate à obesidade infantil seja efetivado. Para isso, cabe à família participar das etapas da evolução alimentar das crianças, oferecendo alimentos saudáveis a elas e restringindo a ingestão de doces, salgadinhos e lanches na fase de definição do paladar. Às escolas, recai a responsabilidade de elaborar refeições adequadas, o que pode ser feito com o auxílio de nutricionistas. Além disso, deve estimular a prática de atividades físicas através de gincanas e aulas de educação física. Assim, será possível garantir aos pequenos melhor qualidade de vida e um futuro longe da obesidade.