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Enviada em: 01/04/2018

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define obesidade como o acúmulo de gorduras excessivo que pode comprometer a qualidade de vida e desencadear problemas de saúde ao indivíduo. No Brasil, o sobrepeso é uma problemática urgente, tendo em vista que atinge não só adultos, mas também crianças e adolescentes, e os índices crescem expressivamente a cada ano devido ao aumento do sedentarismo e maus hábitos alimentares.             Segundo dados do Ministério da Saúde, um terço das crianças na faixa etária entre 5 e 9 anos têm excesso de peso. Tais estatísticas demonstram os níveis alarmantes que a obesidade infantil atingiu, impulsionada pela má alimentação, baseada no consumo de industrializados com muitos açúcares e gorduras, e falta de atividades físicas. A obesidade é um fator de risco, podendo desencadear doenças crônicas como diabetes, colesterol e problemas cardiovasculares.             Além disso, o comportamento das crianças e jovens em relação a alimentação pode ser explicada majoritariamente pela influência familiar e midiática. Tendo em vista que durante a primeira infância os pequenos são muito influenciáveis pelo meio, os hábitos da família servem como modelo ao  seu comportamento. Ademais, as propagandas televisivas induzem os jovens a consumirem alimentos extremamente processados e deixam de lado a importância de uma dieta balanceada e de uma vida ativa.             Pode-se afirmar, assim, que a obesidade é um problema de saúde pública mundial, e vem atingindo cada vez mais as parcelas jovens da população, acarretando em doenças crônicas que podem perdurar durante a vida adulta. Logo, destaca-se a relevância da ação familiar e das escolas para incentivar uma vida equilibrada, através de palestras e atividades que aumentem o contato das crianças com alimentos saudáveis, visando inserir uma dieta balanceada em seu dia a dia. Com isso, busca-se atenuar a situação grave da obesidade infantil no país e garantir mais saúde e qualidade de vida para as gerações futuras.