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Enviada em: 02/04/2018

Nos períodos da renascença, ser acima do peso era sinônimo de ter saúde e riqueza, pois mostrava que tinha acesso a variados tipos de alimentos e, consequentemente, seria menos vulnerável a doenças. No entanto, no Brasil contemporâneo a situação reverteu-se, tendo em vista que a obesidade infantil se tornou um complicado desfio a ser solucionado. Desse modo, fica claro que fatores relacionados à falta de informação no período gestacional, bem como da falta da prática de esportes acabam por agravar a situação.       De acordo com uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, gestantes que cuidam da alimentação desde o pré-natal correm riscos cerca de 80% menores de ter filhos obesos. Entretanto, o crescente aumento de casos de obesidade infantil no Brasil comprova que boa parte das gestantes brasileiras não estão cuidando da sua alimentação. Esse fato é consequência da falta de informação nos meios públicos, como mídias sociais e jornais, seguida de crenças populares, visto que é passada gerações a falácia de que mulheres durante a gestação necessitam de quantidades absurdas de comida, contribuindo por manter um desequilíbrio.       Além disso, outros agentes causadores do problema são a falta de incentivo à prática de esportes, tendo em vista que a prática de exercícios físicos minimiza a obesidade e melhora a saúde. Aliás, é possível observar que na era da internet, tornou-se comum ter como diversão o uso de “jogos online”, desestimulando a diversão ao ar livre. Acrescida a isto está a falta de apoio, visto que momentos esportivos, de uma forma geral, são obtidos isoladamente nas aulas de Educação Física. Tal fato contribui para o aparecimento da obesidade, junto às doenças, como diabetes e colesterol, que podem durar a vida toda.        Torna-se evidente, portanto, a necessidade de encontrar caminhos para combater a obesidade infantil no Brasil. Em parceria com a Receita Federal, os Governos estaduais devem destinar uma parcela dos impostos de renda para a criação de programas, relacionados ao pré-natal, com o intuito de acompanhar a alimentação da gestante, por intermédio de nutricionistas, visando o equilíbrio alimentar. Ademais, o Ministério da Educação deve propor mais aulas de Educação Física, a fim de estimular a criança na prática de esportes desde o Ensino Fundamental II, com brincadeiras lúdicas de ensino, assim como torneios, oferecendo medalhas e recompensas aos ganhadores. Dessa forma, será possível minimizar os efeitos da obesidade infantil no Brasil.