Materiais:
Enviada em: 26/03/2018

Segundo a OMS,a obesidade infantil é um dos problemas de saúde pública mais graves do século.O atual quadro global caracterizado pelo aumento do número de obesos entre crianças e adolescentes é reflexo de um modo de vida que coloca saúde e bem-estar em segundo plano.Diante dos efeitos negativos graves oriundos desse comportamento em uma população tão jovem,faz-se necessário a mobilização de maiores esforços no sentido de reverter efetivamente o avanço dessa condição .   Estima-se que cerca de 15% das crianças sofrem com obesidade e 8 em cada 10 permanecem obesas quando adultas.Esse problema é resultado da conjugação de vários fatores que influenciam direta ou indiretamente o comportamento alimentar dessa faixa etária.A grande oferta de alimentos industrializados a baixo custo e de grande apelo comercial corresponde a um desses fatores.Tais produtos,devido aos aditivos químicos,causam dependência compulsória,além de serem calóricos e pouco nutritivos,contribuindo,assim para o ganho de peso.Vale ressaltar que aspectos psicológicos,tais como ansiedade,insônia e depressão,também reforçam a preferência por uma má alimentação.O contexto e os hábitos familiares também interferem,visto que crianças com pais obesos e ou sedentários têm maior propensão a desenvolver a condição.A obesidade,por sua vez, potencializa o surgimento de outras doenças graves como diabetes e hipertensão que, em conjunto, são fatores de risco para acidentes vasculares e infartos.   A diminuição da qualidade de vida  de crianças gera a necessidade de criar projetos com soluções a nível mundial. Tais propostas devem ter como foco a reeducação alimentar e a conscientização sobre a importância de uma alimentação saudável.No caso do Brasil,o dia 3 de junho é celebrado como o O Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil.No entanto,o país ainda não possui propostas plenas que barrem de maneira efetiva o avanço dessa condição.   Combater obesidade infantil implica em adotar sistemas alimentares saudáveis,para tal,deve-se buscar uma reeducação alimentar não só das crianças,mas da família como um todo,para que essa possa agir ativamente nesse processo.Isso pode ser feito pelas escolas que, como ambientes de formação social,podem abrir espaços nas comunidades para  palestras com médicos e nutricionistas,de modo a estimular os pais a adotarem um modo de vida saudável e não sedentário com seus filhos.A sociedade civil organizada deve exigir das indústrias alimentícias,por meio de mobilizações nas redes sociais,que coloquem nos rótulos de seus alimentos as possíveis advertências a respeito de seu consumo excessivo,de modo a estimular a redução no consumo desses produtos e ,dessa forma,alcançar melhor qualidade de vida não só para crianças,mas para a toda a sociedade.