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Enviada em: 27/03/2018

O século XX foi marcado pela Terceira Revolução Industrial, momento em que a produção de alimentos cresceu significativamente. Com reflexo dessa prática, percebe-se que a modernização e a adoção de novos hábitos alimentares na sociedade contemporânea, corroborou para o surgimento de um dos principais problemas do século XXI: a obesidade infantil. Com isso, nota-se que o combate ao sobrepeso na infância é dificultado pela mídia e, ainda, por fatores de ordem educacional.         Cabe pontuar, em primeiro plano que, o estímulo ao consumo é, justamente, uma das principais causas para persistência do problema. De acordo com Karl Marx, sociólogo alemão do século XIX, para incentivar à compra de um produto, criou-se o fetiche sobre a mercadoria, constrói-se a ilusão de que a felicidade seria alcançada a partir da compra de determinado item. Nesse contexto, as industrias em parceria com a mídia, utilizam brinquedos e até personagens de desenhos e filmes infantis, para induzir a má alimentação e a degradação da saúde do público infantil em prol do lucro.   Além disso, a postura dos principais agentes de conscientização ocasiona entraves ao processo de prevenção do sobrepeso na infância. Evidência disso e que, conforme dados do Mistério da Saúde, um terço das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade estão acima do peso. Nessa perspectiva, as instituições educacionais omitem-se no papel de formação das crianças, na medida em que, muitas vezes, não as instruí sobre as consequências e formas de prevenção da obesidade.   Dessarte, a adoção de medidas cujo o objetivo seja contornar essa realidade torna-se imprescindível. Posto isso, cabe ao Poder Público, a fiscalização das propagandas que devem avisar os consumidores dos danos que seus produtos por causar a saúde; e além disso, criar leis de combate aos comerciais apelativos para as crianças. Ademais, o Ministério da Educação deve implementar alimentos saudáveis na merenda escolar, com o fito de demonstrar aos alunos seus sabores e importância. Ademais, a família e as escolas brasileiras devem proporcionar aos jovens uma conscientização relacionada aos malefícios da obesidade, através de palestras e diálogos para que, possam distinguir de maneira cautelosa as consequências dessa problemática. Para, assim, mitigar o atual panorama.