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Enviada em: 26/03/2018

É indubitável salientar que a população brasileira, especialmente as crianças, ingere mais calorias e gastam menos energia. Dentro dessa perspectiva surge a obesidade infantil, que começou a ter relevância na sociedade desde o capitalismo. Dessa maneira, percebe-se que propagandas consumistas priorizam o demasiado consumo de alimentos gordurosos, os quais ocasionam um número maior de crianças obesas.       Vale ressaltar que, de acordo com o IBGE, 15% das crianças com idade entre 5 a 9 anos têm obesidade. À vista disso, os hábitos alimentares incorretos como comidas industriais, biscoitos, salgadinhos e refeições congeladas são os grandes vilões do acúmulo excessivo de gorduras nas crianças. Além disso, outro fator que contribui para essa problemática é o sedentarismo, em que crianças passam mais tempo na frente de tevês ou jogando vídeo-games, contribuindo, assim, na falta de exercícios físicos e outras atividades complementares.    Por consequência disso, as vítimas desse distúrbio alimentar ficam vulneráveis às diversas doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes do tipo 2, problemas cardiovasculares e ortopédicos. Ademais, a depressão e a baixa autoestima são resultantes da agressão verbal contra esses indivíduos obesos, deixando-os desequilibrados psicologicamente e faltando até a escola.    É evidente, portanto, que a obesidade infantil tem que ser combatida. Para isso, é necessária a ação do Ministério da Saúde, juntamente com nutricionistas, divulgando em escolas, por meio de palestras e panfletos, as consequências do uso excessivo de comidas não saudáveis. Some-se a isso o aconselhamento do uso adequado das refeições, substituindo as guloseimas por vitaminas, alimentos naturais e água, a fim de motivá-los a consumir o que é melhor para a saúde de cada um.