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Enviada em: 28/03/2018

A obesidade infantil é, de acordo com a OMS (organização Mundial de Saúde), um dos maiores problemas de saúde pública do século XXI. Esse fato mostra que os hábitos alimentares e a prática de atividades físicas estão totalmente desregulados por grande parte da população mundial, especialmente os infantes. Nesse sentido, algo deve ser feito para alterar essa situação, uma vez que isso pode acarretar em algumas doenças crônicas que comprometem a qualidade de vida dos indivíduos.    Em primeira análise, a falta de bons hábitos alimentares frequentemente prejudicam a saúde das crianças. Isso porque os pais muitas vezes preferem dar alimentos mais práticos a seus filhos, contudo, esses alimentos geralmente são ricos em gorduras hidrogenadas, o que leva ao estado de obesidade. Ademais, o sedentarismo também é responsável por essa situação, já que a ausência da prática de exercícios físicos permite o maior acúmulo de lipídios nos tecidos do corpo humano.    Além disso, o surgimento de doenças crônicas relacionadas à obesidade  infantil, como a diabetes, é um fator preocupante a toda a sociedade, tendo em vista que na próxima geração os adultos serão marcados por esse problema e podem ter uma expectativa de vida menor. Junto a isso, o preconceito à obesidade infantil é um aspecto grave que desmotiva as crianças a lutarem contra essa doença, já que acabam se tornando, muitas vezes, motivo de piadas devido ao seu aspecto físico.    É necessário, portanto, que a OMS crie um projeto de conscientização capaz de transformar os hábitos alimentares de toda a população, que pode ser veiculado por meio de redes televisivas, onde será debatido por especialistas no assunto, maneiras eficazes para se ter uma boa alimentação. Outrossim, os governos devem enviar recursos para a construção de locais públicos de práticas esportivas e incentivar a utilização dos mesmos, por meio de propagandas publicitárias que mostrem os efeitos positivos dessas atividades físicas.