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Enviada em: 27/03/2018

O excesso de sobrepeso em crianças brasileiras vêm se tornado algo bastante frequente, isso indica que ele se tornou um problema de saúde pública relevante que requer estratégias que sejam voltadas, principalmente, à prevenção. Entretanto, há alguns desafios a serem enfrentados quanto à implementação de medidas preventivas.  Em primeiro lugar, a má qualidade na alimentação é um dos fatores condicionantes à obesidade infantil. Esse mal hábito alimentar se inicia logo nos primeiros meses de vida com a introdução de alimentos inapropriados, ricos em gorduras e açúcares, ao invés do aleitamento materno exclusivo como é recomendado pelo Ministério da Saúde. Esse problema persiste na fase escolar, na qual há o consumo exagerado de doces, salgados e refrigerantes, fazendo-se necessário que haja uma reeducação alimentar das crianças. Outro ponto importante é o sedentarismo. A falta da prática de atividade física decorre da mudança de hábitos que surgiu com as novas tecnologias. Atualmente, as crianças preferem tablets, celulares, computares e outros dispositivos eletrônicos a atividades que requerem esforço físico. É necessário incentivar a prática de exercícios, como pro exemplo, no âmbito escolar. Em síntese, a educação seria a ferramenta essencial para as mudanças comportamentais que objetivam melhoria da qualidade de vida. Nesse sentido, o Ministério da Saúde deveria focar a prevenção desse agravo através das Unidades Básicas de Saúde, as quais se encontram mais próximas da população, com a realização de palestras educativas para orientar os pais ou responsáveis e acompanhamento médico das crianças. Além disso, de forma complementar, a escolas podem atuar fornecendo merendas com valores nutricionais adequados às faixas etárias e proporcionar atividade física aos alunos. Assim, pode-se diminuir os índices de obesidade infantil no país.