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Enviada em: 02/04/2018
Nos últimos anos, o Brasil vivenciou um aumento alarmante nos índices de obesidade infantil. Isso se deve principalmente ao vício de crianças em adolescentes em smartphones e tablets, por exemplo, e à má alimentação desses jovens, rica em produtos industrializados que comumente apresentam elevadas concentrações de carboidratos e de sódio. O vício nas novas tecnologias que surgiram após a Revolução Técnico-Científico-Informacional agravou o sedentarismo infantil, visto que boa parte do tempo de entretenimento de diversas crianças é dispendido no uso dessas tecnologias. Com isso, elas não gastam tantas calorias quanto estariam gastando brincando de correr ou de pular corda, por exemplo. Esse aumento no grau de sedentarismo infantil traz como consequência a obesidade justamente pelo fato de a enorme quantidade de energia ingerida em produtos sobrecarregados de carboidratos estar sendo consumida de forma reduzida e, dessa maneira, como não há o consumo, ela será convertida em gordura. Isso se mostra um grave problema, haja vista que pode acarretar doenças como gordura no fígado. Por outro lado, a ingestão de alimentos excessivamente ricos em açúcares e em sódio pode desencadear em doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial. O desencadeamento de tais doenças se configura como um grave problema à medida que, por se configurarem como doenças crônicas, não possuem cura, o que leva à criança a ter que conviver com elas pelo resto de sua vida. Portanto, faz-se necessário que os pais regulem a alimentação tanto de seus filhos quanto as suas, de modo a diminuir o consumo excessivo de sódio e de açúcar na refeição familiar. Para tanto, é fundamental que o Ministério da Educação coloque na grade curricular da educação infantil uma disciplina voltada para a educação alimentar, de modo a ensinar de uma forma lúdica às crianças a terem uma vida mais saudável. Outra medida a ser tomada pelos pais é o controle mais intenso do tempo que seus filhos dedicam a computadores e smartphones.