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Enviada em: 30/03/2018

Caracterizada como excessivo acúmulo de tecido adiposo em crianças, a obesidade infantil é um problema de difícil erradicação. Sendo assim, o seu combate enfrenta desafios resultantes da influência do mundo contemporâneo na alimentação e no comportamento infantis.   A princípio, há um consumo exagerado, por crianças, de comidas super processadas. Isso, devido à Revolução Verde e a Agroindústria, frutos da mecanização agrícola e da busca pelo lucro. Dessa maneira, esses surgimentos proporcionaram um aumento na oferta de alimento ao mesmo tempo que diminuiu sua qualidade nutricional e distribuição igualitária. Nesse sentido,a exemplo dos ''fast foods'', esses alimentos ganharam popularidade no mercado infantil, resultando no excesso energético consumido por essa faixa etária.    Sob outro viés, por causa da tecnologia, crianças e adolescentes, principais usuários, praticam menos atividades físicas. Á vista disso, o atual período, 4º Revolução Industrial, resultou em inovações muito atrativas a esse público, como os vídeo games e computadores. Posto isso,essas novas atrações causam um isolamento social e por conseguinte a sedentarização infantil, a qual provoca acúmulo energético e posterior   aumento do peso corporal.Tendo isso em mente, fica evidente a explicação para o crescimento exponencial de crianças obesas em relação a épocas sem significativos avanços tecnológicos.       Urge, portanto, o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Agricultura promoverem a reeducação alimentar das crianças, através da implantação de programas de cultivo orgânico nas escolas junto ao incentivo aos produtores desses alimentos, isso, aliado à alfabetização do paladar infantil, por meio de atividades atrativas a essa faixa etária; Adicionalmente à Família estimular a atividade física para as crianças, com a regulamentação do  uso de tecnologia paralelo ao incentivo da prática de esportes e socialização.