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Enviada em: 02/04/2018

O crescente aumento do número de obesos no Brasil alertou diversos setores da saúde porque essa problemática tornou-se uma questão de saúde pública. Frente a isso está o desafio de combater a obesidade - em especial a infantil, visto que o número de crianças com o excesso de peso não para de crescer a cada ano.    O governo federal, com o intuito de promover a alimentação saudável, criou a campanha "Brasil saudável e sustentável" que, com parceria com setores privados, estimulam as pessoas a aderirem hábitos alimentares mais orgânicos. Mesmo diante disso, é observado que não é o suficiente, pois o quadro de obesidade infantil ainda é alarmante e as consequências dessa situação ainda é visível.    O excesso de peso na infância desencadeia diversos problemas que vão desde o maior risco de se tornar um adulto obeso a uma maior probabilidade de encarar complicações na saúde como hipertensão, diabetes, e até reduzida expectativa de vida. Além disso, pode acarretar problemas de cunho psicológico como baixa autoestima e depressão.    Frente a isso estão as indústrias alimentícias que colaboram com o aumento da obesidade infantil que, com o intuito de aumentar os lucros, não se preocupam em fornecer produtos mais sustentáveis e orgânicos, tornando questionável o porquê de não ter uma ação pública para acompanhar as indústrias de alimentos fiscalizando e evitando a circulação de certos produtos prejudiciais à saúde infantil.    Cabe, portanto, uma fiscalização mais intensa por parte da Anvisa nas empresas de alimentos para não liberar produtos que fujam do padrão necessário para um alimentação saudável. É importante também que os pais eduquem seus filhos desde cedo com a inserção de alimentos mais orgânicos, as escolas promovam atividades obrigatórias de educação física além de inserir psicólogos infantis para o acompanhamento das que já sofrem com a obesidade. Desta forma é possível imaginar as crianças se tornando adultos mais saudáveis.