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Enviada em: 27/03/2018

De acordo com a Biologia, o acúmulo de gordura ocorre em células chamadas adipócitos, predominantes no tecido adiposo do corpo humano. Tal tecido é produzido a partir da primeira infância, tendo influências hormonais e ambientais que são determinantes em seu excesso. Com o aumento de alimentos industrializados e a velocidade do cotidiano, a idade dos atingidos pelo excesso de gordura sofre de forma inversamente proporcional, criando uma maior exposição de crianças à doenças ocasionadas pela condição explicitada, tornando-se um problema para sociedade brasileira.    Na década de 60, ocorreu no Brasil uma agregação do popularizado "American Way of Life", que defendia o consumismo e liberalismo e o elevava como "Sonho Americano". Com isso, introduziu-se uma alimentação industrializada influenciada pelos americanos, os quais buscavam uma otimização do tempo, buscando comidas rápidas e pouco nutritivas para manter-se com energia e aumentar a produtividade. Entretanto, com as inovações em tal campo econômico e alimentar, a disseminação de multinacionais e o baixo custo oferecido pelas mesmas foi extrema, ocasionando a obtenção de problemas cardiovasculares e da doença crônica obesidade devido ao consumo desenfreado de tais alimentos.     Além disso, com a veiculação de propagandas e publicidades que chamam a atenção infantil, a ideia de que o produto é benéfico acarreta na vontade crescente de consumi-lo. Porém, com o corpo em desenvolvimento, o fator da obesidade pode causar dificuldades físicas e mentais, relacionadas a altos níveis de colesterol e bullying, respectivamente. Para confirmar a condição, normalmente diagnosticada pela própria pessoa, o índice de massa corporal (IMC) é calculado segundo a altura e o peso do indivíduo, tendo faixas de segurança para manter o peso.     Para corrigir a falha do sistema de autorregulação relacionadas a fatores externos e genéticos, é preciso que haja uma intervenção antes que o problema atinja maiores proporções. Cabe a instituição familiar encaminhar de forma imediata a criança a um nutrólogo, que irá destinar uma dieta adequada, e uma mudança de hábitos de condicionamento físico, através da adesão de toda a família em forma de incentivo, para que a criança sinta-se motivada e consiga atingir um peso saudável. Ao Ministério da Saúde, cabe gerir grupos de emagrecimento que venham a auxiliar o combate contra a obesidade, através de atividades dinâmicas com especialistas na área infantil, para estimular o hábito de exercício cedo, em conjunto com a determinação de metas mensais para observar o progresso, para que a saúde esteja próxima e que as patologias não atinjam as crianças com a mudança em seu estilo de vida.