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Enviada em: 02/04/2018

"A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e outros agravos(...)", assim cita o artigo 196 dos direitos civis da Constituição de 1988 e nos direciona para os diversos problemas de saúde no Brasil, sendo a maioria deles relacionados à má alimentação e o principal é a obesidade infantil que se tornou um problema de saúde pública devido seu alto número. É caracterizada, clinicamente como o excesso de gordura no organismo prejudicando seu funcionamento, e durante a infância é prejudicial para a vida toda, portanto é necessário uma redução de obesidade infantil urgentemente no país. A principal razão para a enorme quantidade de crianças e adolescentes obesos é a alimentação incorreta que advém dos hábitos inadequados adquiridos, na maioria das vezes, desde o princípio da vida, quando as pessoas da família se acostumam com refeições rotineiras sem compreender a importância de uma dieta balanceada. A falta de conhecimento sobre os riscos de uma alimentação errada existe, porém o verdadeiro desafio das pessoas é colocar em prática, já que, no mundo moderno, todos estão propensos a consumir "fast-foods" e produtos industrializados, e isso soa de forma atrativa para crianças já que consideram melhores do que alimentos saudáveis e naturais.  Outra causa determinante para a obesidade é o sedentarismo, dado que no século XXI, as pessoas têm se tornado dependentes compulsivas das tecnologias cada vez mais cedo, substituindo atividades comuns que exigem esforço físico por inovações tecnológicas que facilitam essas ações,como jogar vídeo-game ao invés de jogar futebol na vida real. O incentivo à prática de esportes deve ser exercido desde os primórdios da infância, para que se torne, ao longo da vida, um hábito cotidiano. Ambos os problemas, os maus hábitos alimentares e o sedentarismo são fatores que provocam a obesidade infantil e devem ser combatidos pois ela também é a causa de inúmeras complicações de saúde futuras como as doenças cardiovasculares, que tem reduzido, drasticamente, a expectativa de vida das pessoas acima do peso. O custo de dinheiro com remédios é bem maior do que com refeições saudáveis e exercícios físicos diários. Tendo em vista a problemática, para reduzir a taxa de crianças e adolescentes obesos é preciso que o Ministério da Educação trabalhe com campanhas e palestras nas escolas para a reeducação alimentar das crianças, além de promover programas extracurriculares de esportes para todas as idades. Em ambas as ações o Ministério deve contratar profissionais da área da saúde e do esporte para conduzir esses alunos ás práticas saudáveis além de mantê-los para fiscalizar as alimentações dentro das instituições escolares.