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Enviada em: 27/03/2018

Para Pierre Bourdieu a sociedade incorpora as estruturas sociais impostas à sua realidade. Neste contexto insere-se a má alimentação e a pouca prática de exercícios físicos, dois grandes causadores da obesidade infantil - sendo esta, responsável por consequências negativas à longo prazo, podendo prejudicas a saúde infantil.       O exacerbado consumo de comidas industrializadas e "fast-foods" diminuiu o nível nutricional das crianças, deixando-as mais propensas ao aumento de peso. Seja pela praticidade de apenas abrir uma embalagem e já ter uma refeição pronta, seja pelo tempo de conservação útil (existem produtos com validade de até 2 anos após a abertura) a verdade é que estes alimentos são maioria nas casas de muitas famílias e seu alto consumo traz riscos graves à saúde, como: diabetes, hipertensão e outros agravantes levados para toda a vida das crianças obesas. Todavia, o problema também é visto nas escolas, onde encontram-se lanchonetes recheadas de doces e salgados altamente calóricos.       Ademais, a falta de atividades físicas tem gerado crianças cada vez mais sedentárias (e como efeito indireto: cada vez mais consumistas). Comendo muito e gastando pouca energia, todo esse alimento acaba sendo acumulado no corpo, posteriormente aumentando o peso das crianças e tornando-as obesas e suscetíveis à doenças do sedentarismo também (artrites, artroses e outras).       Crianças fisicamente inativas somadas com uma alimentação calórica e pouco nutritiva resultam numa taxa de obesidade infantil cada vez mais alta. Em razão disso, as escolas devem atualizar seus cardápios, tornando-os mais saudáveis, realizando palestras de conscientização alimentar e aumentando o número de aulas com atividades físicas e brincadeiras ativas, visando um aumento de informações diretamente para as crianças. Outrossim, as famílias devem realizar uma reeducação alimentar geral, criando novos hábitos para que as crianças tenham uma melhor qualidade de vida futura.