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Enviada em: 02/04/2018

A falta de interesse e disciplina alimentar decore dos efeitos culturais do período da Revolução Industrial Brasileira, entre 1930 e 1956. O ambiente acelerado de trabalho e a constante mudança, ainda hoje, favorece o consumo de alimentos industrializados, cujo teor nutricional rico em sódio e dissacarídeos acentua a problemática da obesidade infantil no brasil.   O maior centro comercial do Brasil, a capital do estado de São paulo, possui o 10º maior PIB do mundo e cerca de 12 bilhões de habitantes. Logo, o próprio perfil regional denota um município em constante mutação, todavia, atualmente enfrenta dificuldades no controle do IMC populacional. A unidade de ensino USP, admitiu um estudo que aponta mais de 50% dos moradores em  sobrepeso devido ao sedentarismo e a má alimentação.      Outro aspecto que realça a problemática é a indisponibilidade de tempo para cuidados com a saúde, não somente em São Paulo, mas famílias de todo o brasil enfrentam dificuldade para manter uma alimentação saudável, seja pela correria cotidiana ou pela escolha de alimentos industriais sem avaliação nutricional. Por consequência, esses fatores atenuam a má distribuição de peso ainda na infância, aumentando a incidência de doenças graves como a Hipertensão, diabetes e apneia do sono.        Ainda que o percalço humano seja buscar padrões estéticos para seguir, a obesidade infantil pode também danificar a construção da saúde mental , visto que, ações como o bullying escolar persistem em denegrir a auto imagem da crianças com sobrepeso, acentuando distúrbios como bulimia e anorexia. Como resultado, os transtornos podem gerar o emagrecimento extremo e a compulsão alimentar, além da baixa auto estima ininterrupta.   Mesmo que a esfera familiar tenha a tendência de manter padrões de consumo é importante reavaliar a qualidade de vida infantil, portanto, investir verba tributária no Ministério da Saúde para dar força à ações como a ESF (Estratégia Saúde da Família) e ao Programa Academia da Saúde, afim de expandir o atendimento básico, concedendo  instrução física e alimentar as crianças dentro das famílias, escolas e espaços públicos.