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Enviada em: 27/03/2018

Ao pensar a respeito de obesidade infantil, é possível afirmar que é um problema preocupante e que atinge milhões de crianças todos os anos e que é considerado um grande problema de saúde pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso aponta para a necessidade de implantar uma intensa reeducação alimentar, não só das crianças, mas também da população no geral.       O primeiro fator que deve ser analisado em relação à situação em questão é a cultura de fast-food e de comidas industrializadas, que incentivam os jovens a largarem hábitos saudáveis por comidas com alto teor de industrialização, como por exemplo o corante caramelo IV que é muito usado em refrigerantes e classificado como possível cancerígeno pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC). Entende-se, com isso, que produtos industrializados tem sido um risco muito grande à saúde dos jovens atualmente, o incentivo vem das grandes propagandas, tanto pelo meio da televisão como um outdoor nas grandes metrópoles. Os problemas de saúde decorrem do uso exagerado, inadequado, que só será diagnosticado com o passar dos anos.       O segundo fator importante para reflexão é a obesidade que assola o país em detrimento do excesso desses produtos industrializados. Pode-se verificar um exemplo disso em que 8,4% das crianças do país são obesas, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, ainda se pode pensar em doenças decorrentes desses excessos, como por exemplo a diabetes - doença causada pelo alto índice de açúcar no sangue do indivíduo - que atinge cerca de 14,2 milhões de brasileiros, cerca de metade destes não sabem que possuem a doença. Esse é o motivo para se falar a respeito da reeducação alimentar, com o objetivo de disseminar essas estatísticas que mostram um quadro preocupante e de contínuo crescimento ao longo do tempo.       Assim, a necessidade apontada inicialmente se mostra ainda mais premente, em virtude de uma cultura alimentar totalmente prejudicial à saúde, em especial o contínuo aumento do número de doenças decorrentes desse hábito. Levando-se em consideração esses aspectos, se faz necessário que as responsabilidades sejam compartilhadas entre o poder público e a sociedade. O Ministério da Saúde deve planejar e orientar projetos que promovam informações para toda a população, através de campanhas nos municípios com palestras de nutricionistas, cartazes educativos em escolas e repartições públicas, para que conscientizem sobre os malefícios de uma má alimentação e que incentivem o hábito saudável.