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Enviada em: 28/03/2018

O momento de transição do homem de nômade para sedentário foi um dos fatores que auxiliou para mudanças de comportamento humano. Indubitavelmente, esse cenário contribuiu para a sociedade inerte hodierna. No ínterim atual, as crianças e os jovens adultos são os que mais estão sofrendo desse mal - comumente chamado de preguiça. Além de afetar na qualidade de vida e de sono, o sedentarismo corrobora para o aumento de gordura corporal desse grupo, logo, faz com que a obesidade infanto-juvenil seja um desafio para a saúde pública brasileira.     Mormente, a geração atual é alvo de comidas industrializadas, enlatadas e de redes de "fast-foods" todos os dias. Notoriamente, a situação desenvolve-se pois é reflexo de uma sociedade brasiliense submersa em influências norte-americanas - culturas de onde vêm os principais criadores de redes de comida rápida, como "MC Donald's" e "Subway". A tentação diária é um dos obstáculos encontrados pelos pais para a educação alimentar das crianças em formação. Os responsáveis, entretanto, ao invés de contribuírem para a solução da problemática, por estarem imersos em uma cultura imediatista e capitalista acabam cedendo aos caprichos dos filhos. Desse modo, acreditam não estar gastando tempo com situações consideradas supérfluas.     Ademais, o fator obesidade corrobora para o aumento de problemas de saúde, como a hipertensão, diabetes e deficiências cardiorrespiratórias. Além de prejudicar a vida saudável desses jovens, essas doenças privam, muitas vezes, os mais novos de possuírem uma infância recheada de brincadeiras na rua e esportes que necessitem de condicionamento físico. Visto que, os problemas respiratórios, por exemplo, atrapalhariam no desempenho individual.     É imprescindível, pois, que o Ministério da Saúde e da Educação se unam para criação de projetos nas escolas, como hortas coletivas, palestras com nutricionistas, esportes como meio de lazer que influenciem a alimentação nutritiva e a atividade física de estudantes. Dessa forma, ocasionando melhorias na alimentação semanal e fazendo com que esse alunos levem os ensinamentos para seus lares e familiares. Como também, é cabível, aos Centros de Referência a Assistência Social (CRAS) possuírem nutricionistas que incentivem a comunidade local e mais carente a adquirirem hábitos saudáveis e com isso auxiliando essas populações a uma vida mais saudável. Dessarte, causando, talvez, um mundo predominantemente sedentário, porém repleto de movimento.