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Enviada em: 01/04/2018

É indubitável que a revolução industrial em meados do século XIX,  em consonância ao sempre vigente movimento de globalização, tem influenciado de maneira positiva para o desenvolvimento  das sociedades. No entanto, a ação exercida por esse processo no comportamento das pessoas, tornou-se um desafio, no que diz respeito a os hábitos alimentares, em especial das crianças. Tal fato, mostra-se como uma problemática no corpo social e carece de soluções eficazes.      Inicialmente, percebe-se que: é cada vez maior o número de empresas multinacionais do ramo alimentício no mercado brasileiro. São exemplo dessas: Mcdonald´s, Burger King, Bobs, entre outras organizações que trabalham no ramo da alimentação e que seu público alvo são às crianças em sua maioria. Tais organizações, têm exercido grande influência no comportamento alimentar dos nossos infantes, por meio de propagandas que vão desde o personagem predileto ao mais invasivos métodos psicológicos para garantir e segurar àquela clientela.       Ainda nesse sentido, de acordo com o supracitado, o modelo comportamental das famílias no que tange à alimentação também vem sofrendo diversas metamorfoses desde a gênese do processo de globalização. O famoso cafezinho da manhã em família, há muito já se foi, poucas pessoas de fato se preocupam com uma alimentação balanceada ou sequer param para analisar os ingredientes que compõe aquele alimento industrializado antes de ingeri-lo. Dados da revista Veja, comprovam que apenas 3% das crianças em idade escolar já foram ensinadas sobre boa alimentação.         Destarte, faz-se notório desenvolver a cultura da boa alimentação para que as crianças de hoje, não sejam os adultos doentes de amanhã. Portanto, cabe ao Governo por intermédio do Ministério da Saúde em consonância com o Ministério da Educação, elaborar palestras nas escolas e divulgação junto às famílias. Ademais,o Congresso Nacional, desenvolver políticas que doutrine as ações de empresas do ramo alimentício.