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Enviada em: 28/03/2018

Na segunda temporada da série de TV "Eu, a patroa e as crianças", a personagem Jay Kyle deixa transparecer as dificuldades de ter desenvolvido obesidade ainda na infância. Infelizmente, esses transtornos acometem mais de 120 milhões de crianças no mundo, segundo estudo recente da OMS (Organização Mundial da Saúde). Dessa forma, é imprescindível a necessidade de educar a população quanto aos problemas decorrentes do excesso de peso.      A obesidade infantil, distúrbio causado pelo excesso de gordura no tecido adiposo, torna o indivíduo mais propenso ao desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas. Diabetes, aumento nos níveis de colesterol e triglicerídeos, problemas cardiovasculares e respiratórios, são exemplos de enfermidades que costumam agravar o quadro de crianças diagnosticadas com excesso de peso. O impasse é que, na maior parte dos casos, apenas as consequências da adiposidade são tratadas.   Outrossim, a obesidade na infância acarreta problemas no desenvolvimento psicológico dos indivíduos. Crianças acometidas pelo excesso de peso tendem a se tornar mais vulneráveis a perturbações psíquicas como ansiedade e depressão, já que, por se sentirem incapazes de participar de determinadas atividades, ou por precisarem lidar com a discriminação, por exemplo, preferem o fardo do isolamento.      Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Os Ministérios da Saúde e da Educação devem garantir, nas escolas públicas do país, a presença de nutricionistas, assegurando a oferta de uma merenda saudável aos estudantes, que ajude a prevenir e a tratar o excesso de peso e suas consequências. Além disso, os meios de comunicação governamentais, como o programa "Hora do Brasil", devem ceder um horário em suas programações para que psicólogos promovam a conscientização da população quanto à necessidade de integrar crianças obesas às atividades sociais, suprimindo a discriminação.