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Enviada em: 29/03/2018

Desde o advento da Revolução industrial no século XVIII, o modo alimentar alterou-se do orgânico para o industrializado. Dessa forma, diante da facilidade dos meios de produção ocorrera mudanças de hábitos danosos à atual geração brasileira devido o surgimento de altos índices de obesidade infantil. De certo, a coercitividade familiar e a negligência informacional das instituições de ensino corroboram a enfatização dessa problemática.    A princípio, é válido analisar a concepção do filósofo Jhon Locke, ao afirmar que o ser humano nasce como uma tábula rasa, uma folha em branco que será preenchida pelas influências ao seu redor. Assim, nota-se o papel fundamental da família como base parental ao apresentar os alimentos contudo, os mesmos exercem uma alimentação errônea baseada em fast-foods e enlatados o que ocorrera a propagação para os filhos. Logo, o desafio ao combate a obesidade infantil advém da construção de hábitos danosos desde a fase pueril, fator retrógrado a saúde corporal e mental devido a estarem suscetíveis desde deficiências respiratórias até o bullying.   Outrossim, diante da morosidade educacional escolar há a perpetuação desse paradigma pois não há educação nutricional em sua grade curricular promovendo a cristalização da obesidade. Por conseguinte, a negligência educacional fere o artigo 227 da constituição que determina seguridade  de informação como propriedade absoluta para o desenvolvimento qualitativo infanto-juvenil. Contudo, essa prática ainda é relevante pois o sistema pedagógico brasileiro valoriza a aplicação do conteúdo programático em detrimento da estruturação social e bem estar do aluno. Por certo, o pedagogo Paulo Freire torna-se atemporal ao citar: “Se a educação sozinha, não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” Sendo assim, essencial a mudança do paradigma instrutivo nutricional.   Evidencia-se. pois, que para arrefecer essa problemática social fazem-se necessárias medidas menos paliativas. A família deve reformular seu meio de consumo alimentício para nutrientes orgânicos desde a fase pueril com o objetivo de moldar o paladas e suas práticas comestíveis com o acompanhamento de pediatras e nutricionistas a fim de combater a obesidade e as condições prejudiciais de vida. Ademais, as instituições de ensino como escolas e faculdades devem aplicar em sua grade curricular em parceria com acadêmicos de medicina palestras sobre a importância da rotina saudável com o intuito de promover futuras gerações conscientes e com práticas assertivas, interrompendo assim com os altos índices de excesso de peso infanto-juvenil brasileira. Portanto, com a concretização dessas ações poderá-se-á almejar o equilíbrio em prol do bem comum intrínseco à dignidade humana.