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Enviada em: 01/04/2018

O documentário Muito Além do Peso, produzido por Estela Renner, retrata a atual alimentação das crianças brasileiras. Abordando o consumo exacerbado de açucares e alimentos não saudáveis que resulta na obesidade, a maior epidemia infantil da história. Nesse âmbito, questões sociais e econômicas como a globalização que dispõe de uma maior praticidade colabora no consumo de produtos alimentícios produzidos rapidamente e com baixo valor nutritivo. Ademais, a desinformação por parte dos superiores -pais, corpo estudantil- tem como consequência o sobrepeso infantil.     O processo de modernização brasileira na década 60 levou o país a uma intensa industrialização, possibilitando novos mercados e maneiras de consumir. Dessa forma, o mercado alimentício ampliou e investiu nas publicidades com o intuito de induzir o consumo, sobre tudo, visando atrair o público jovem. No entanto, os marketings produzidos com a intenção de ditar os hábitos alimentares das crianças, não informam o quão nocivo à saúde esses alimentos podem ser, e que a grande ingestão dos "fast foods" e produtos industrializados são a principal causa da obesidade infanto-juvenil. Transformando essa engolição em um problema de saúde pública pois tem como consequência desse consumo exagerado doenças cardiovasculares, diabetes, depressão, entre outros. Nessa perspectiva, as crianças têm uma expectativa de vida menor que a dos adultos por conta de uma alimentação inadequada.     Outrossim, há uma negligência por parte dos superiores sobre o cuidado com a alimentação das crianças. Dados apresentados no documentário evidenciam esse descuido com substitência das crianças, já que 56% das crianças brasileiras com menos de um ano bebem refrigerante – até mesmo em mamadeira e 30% estão acima do peso. A proporção é de que, em cada cinco crianças obesas, quatro serão obesas no futuro, que se tornaram adultos doentes. A falta de incentivo pelos responsáveis a atividade física e a mudança dos maus hábitos alimentares são fatores que ocasionam a obesidade infantil, mostrando a necessidade do conhecimento e da mudança na alimentação desdes os primeiros anos de vida das crianças.      Mencionado os fatos, as publicidades ditando hábitos alimentares e a descuido pelos responsáveis sobre a alimentação das crianças, são causas indiscutíveis da à obesidade infantil. Portanto, é notório a necessidade da criação de políticas públicas de incentivo e conscientização à boa alimentação, visando intervenções nos marketings dos produtos e ensinando os cidadãos a comer de forma saudável, evitando alimentos que causem problemas de saúde. Também é preciso que o Ministério da Educação invista em projetos que abordem o futuro da sociedade se manter os hábitos atuais, conscientizando os responsáveis a mudarem a alimentação dos jovens, ensinando a substituir industrializados por naturais.