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Enviada em: 29/03/2018

No filme A Fantástica Fábrica de Chocolate, Augustos, uma criança com obesidade, se afoga em um rio de chocolate por causa de seus maus hábitos alimentares e acaba perdendo o jogo por causa disso. Ao fazer uma analogia da crítica do filme com a vida real pode-se constatar que a obesidade infantil é um problema que acarreta consequências graves. Mas que ainda é uma doença negligenciada.    Em primeira análise, cabe pontuar que a obesidade infantil  afeta a qualidade de vida da criança, dado que ela não irá  ter disposição para brincar e por conta das doenças que a obesidade acarreta, como diabetes e doenças cardiovasculares, sua saúde estará comprometida. Não obstante, de acordo com o Ministério da Saúde cerca de 33,5% das crianças no Brasil de modo que, esse fator implica mais gastos na saúde pública por conta dos tratamentos das doenças que acompanham o sobrepeso. Além de poder gerar distúrbios psicológicos, visto que crianças acima do peso costumam sofrer bullying.   Entretanto, muitos fatores dificultam a resolução desse impasse. Primeiramente, a mudanças no contexto sociocultural criaram uma cultura do "fast food", onde a comida se tornou um hábito de consumo exagerado e de má qualidade nutricional. Sendo assim, os pais tem dificuldade em controlar o ambiente alimentar de seus filhos, visto que a má alimentação se tornou um fator cultural. Além disso, não há políticas públicas de educação alimentar nas escolas, tanto para os alunos quanto para os pais, e sem debates e informações não há prevenção.     Portanto, medidas são necessárias para resolução do combate à obesidade infantil. De acordo com Epicteto: só a educação liberta. Por isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação implemente palestras e aulas, direcionadas a toda a comunidade escolar, em hospitais e escolas, voltadas ao incentivo de bons hábitos alimentares, a pratica de exercícios físicos e alertas às consequências do excesso de gordura corporal infantil. Além disso, o Legislativo deve criar uma lei que regulamente as cantinas escolares, permitindo somente a venda de comidas saudáveis dentro das escolas. Partindo disso, o Ministério da Saúde deve fazer as fiscalizações regularmente, a fim de manter a lei cumprida. Dessa forma, poder-se-à afirmar que a patria educadora oferece mecanismos exitosos para a saúde infantil.